Monday, May 24, 2010

BP = BRITISH POLLUTERS?

A tragédia que se desenrola no golfo do México trouxe-nos de forma violenta a consciência de uma realidade espantosa (para mim, pelo menos):

a incapacidade da indústria petrolífera em lidar com um acidente que não parece ser nada de inimaginável.

Com décadas de perfuração e exploração de poços no offshore do mar do Norte (muito mais tempestuoso que o Golfo d0 México, tufões à parte), a BP não estará na crista da onda do estado da arte da técnica e ciência da prospecção e exploração de petróleo? Ou o estado da arte não tem mesmo resposta para este problema?!

Realmente, ou por uma tempestade ou explosão ou ... etc, etc, etc, o que aconteceu parece ser um dos acidentes de ocorrência provável: a rotura do tubo entre a cabeça do poço (no fundo do mar) e a torre onde ele termina e onde se controla o fluxo para os petroleiros.

Será que nunca aconteceu? Será que foi a própria cabeça do poço que se escafedeu?

Sejam quais forem os pormenores da ocorrência e as causas, fico espantado por, ao fim de semanas, o derrame continuar sem perspectivas realistas de quando se fará o tamponamento do poço.

Claro que para os patetas da Greenpeace tudo se resume ao culpado a quem apontar o dedo: a BP, apresentada como British Polluters.

Será que as outras petrolíferas (para não falar nos pitorescos ambientalistas...) não têm know how para resolver a tragédia?!

Será que andamos há décadas a explorar petróleo no mar sem termos meios para fechar a torneira se o tubo se romper?!

Estranhos tempos os nossos...

4 comments:

Fátima Santos said...

diria mesmo mais...estranhos tempos ois nossos

septuagenário said...

Eles não sabem que temos cortiça para fazer rolhas!

E numa altura que até já inventaram vida animal, em laboratório.

mac said...

Tenho a mesma estranheza

Fátima Santos said...

esta das rolhas ainda o nosso socrates não sabe...