Sunday, October 14, 2012

AINDA A PRAGA DAS PRAXES!

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O Público de hoje traz um artigo de uma professora da universidade do Minho, sobre a praxe.
Não traz propriamente argumentos novos, mas é bom que não esqueçamos os "antigos" para vermos que continuam perfeitamente atuais:
- o processo de integração dos novos alunos passava muito bem som a praxe;
- a praxe propicia oportunidades aos tipos mal formados e mais ou manos tarados para darem largas às sua frustrações, às suas taras, aos seus complexos (de inferioridade?...);
- a praxe representa uma perda de tempo perfeitamente injustificável no início do ano levando muitos alunos a faltarem as primeiras duas ou três semanas para se livrarem das cavalidades dos "doutores";
- a praxe estabelece uma hierarquia perfeitamente ilegítima e indesejável em que os alunos dos anos mais adiantados "mandam" nos dos anos abaixo, pelo menos nos caloiros.
Tenho-me farto de escrever sobre o assunto (veja, por exemplo  aqui) mas por hoje basta-me o texto da professora Laura Ferreira dos Santos que aqui vos deixo.

Saturday, October 06, 2012

A DESPESA DO ESTADO

Por entre o ruído que a oposição e os "indignados" fazem, amplificado pela comunicação dita social que vê nas desgraças, acidentes, tragédias e por aí fora a oportunidade de ouro para vender papel ou sound bytes, é interessante vermos o que fez o governo (o tal que não governa, cheio de incompetentes, mentirosos e gatunos, "povo" dixit...) e, a menos quo José António Fernandes esteja a inventar números com objetivos inconfessáveis, parece que a gestão parcimoniosa da Saúde, da Educação, da Segurança Social e até (espantem-se caríssimos!) nas PPP's está a dar os seus frutos.
 
Entre 2010 e 2012 a despesa do Estado encolheu de € 83.000.000.000 (oitenta e três mil milhões para quem fique de olhos em bico com tanto zero) para € 70.000.000.000, ou seja € 13.000.000.000 (treze mil milhões) ou seja, ainda, encolhei 15,7%.
 
Nada mau para um governo que não governa, que é "o mais incompetente dos governos em democracia" (para D. Arménio, vivemos em democracia quando lhe convém...).
 
Deixo-vos aqui o texto completo do José Manuel Fernandes, com a devida vénia, e destaco a parte final, muito interessante, em que ele lembra que o país longe de ter chegado a este ponto por obra e graça "da Europa" ou "dos bancos", foi conduzido até aqui por governantes que tomaram decisões, fizeram ou tentaram fazer reformas, fizeram opções e "apostaram" num determinado caminho.
 
Por muito que os inteligentes, de esquerda e direita, ataquem o desgraçado do Passos Coelho, a verdade verdadinha é que ele recebeu um barco carregado de pedras, com um manifesto de carga falseado (os buracos que foram surgindo foram mais que muitos) e cheio de ratos a roerem velas, cordas e casco.
 
Mas o que malta quer mesmo é que a Europa nos dê uma palmadinha nas costas, pague as dívidas por nós, sem termos que apertar o cinto... e podermos continuar a viver a crédito como se fossemos aí uns 10% mais ricos do que realmente somos.
 
Isso é que era do caraças, hã?!