Thursday, June 28, 2012

OS PROFESSORES DESEMPREGADOS E A EMIGRAÇÃO

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Na arrumação habitual de coisas que ficaram a meio (...) encontro este bocado da página do José Manuel Fernandes (no Expresso, creio), já com umas semanitas, mas tratando de um tema perfeitamente atual.

Como sempre JMF documenta-se e vai a direito. No caso dos professores desempregados (já estou a ouvir o indescritível D. Arménio a indignar-se...), a situação é a seguinte:

A população portuguesa tem vindo consistentemente a envelhecer, o número de jovens vem diminuindo, o que faz com que desde os anos 90 o número de alunos tenha caído mais de 30%. No entanto, o número de professores empregados para esses alunos passou de 120.000 para 146.000, ou seja aumentou 21%.

O kamarada Arménio e o seu grupo de defensores-dos-pendurados-no-Estado acham que o Estado devia criar empregos para absorver os professores desempregados.

Como é que se pode levar esta malta a sério?!

A RECEITA DO BOAVENTURA PARA FINTAR A CRISE (E OS CREDORES...)

Esta manhã, ao arrumar fotografias dei de caras com um post com mais de um ano em que eu zurzia no desgraçado do Boaventura Sousa Santos (BSS), que de desgraçado não tem nada assim ele vá tendo audiência para as suas teses simplistas que lhe permita manter os tachos e tachinhos que um "vulto" da sua estatura merece.

A verdade é que o homem não tem conserto mas também não o têm os seguidores destes iluminados alucinados que pregam a evidência (?!) dos malefícios do ultra-liberalismo (?!) e os benefícios imediatos de se optar por uma agenda de desenvolvimento e criação de emprego.

BSS tem a boa ventura de, ao contrários dos colegas alucinados, indignados & Cia, nos apresentar uma solução para a crise. A receita é simples:

Reduzir a dívida à expressão mais simples, descontando (não pagamos!!!) os efeitos d e "rating por contágio" trazendo a dívida para a sua "proporção real" e pedir dinheiro aos PALOPS, China e outros beneméritos que confiem em nós e nos emprestem a juro inferior ao da Troica e sem as "condicionalidades do FMI". Ou seja, que nos emprestem pelos nossos lindos olhos mesmo com a nosso historial de caloteiros habituados a viver de empréstimos (desde o 25 de Abril, pelo menos...).

A auditoria cidadã parece ser um nado morto e a verdade é que, sendo tão inquinada por gente de esquerda e extrema esquerda, não era de esperar mais que comícios, passeatas, etc. Consultando a net, conclui-se isso mesmo: a convenção pariu uma uma comissão que até hoje parece não ter feito nada.

Quanto ao empréstimo a preço de amigo a conceder pelos PALOPS tudo indica, como era de esperar, que eles nos fizeram um manguito, se é que o infeliz BSS teve a lata de lhes fazer a sugestão.

Veja mais sobre a tal Auditoria Cidadã



 

Vá jantar e beber um copo à LX FACTORY

Fui à Lx Factory ao fim da tarde de hoje (anteontem), levar a Xana a uma tal Health Industry (dentista fashion...) sita na Lx Factory onde não ia há uns anos.

Entra-se pela rua pos trás da escola superior de Polícia, veja a planta mais abaixo.
O espaço é agradável, cheio de bares, esplanadas, ateliers diversos, restaurantes.
Um sítio para ir beber um copo à noite ou para ir jantar e ficar (ou não) pela noite fora.

 

 

 

 

 Entrada ao fundo, escola superior de polícia à direita.

 

Friday, June 15, 2012

ENQUANTO A CRISE NÃO SE VAI E O CRESCIMENTO NÃO VOLTA...

Pois, pois, enquanto  crise não se vai e o crescimento não se vem...

Enquanto o pau vai e vem, há costas que, longe de folgarem andam cada vez mais curvadas sob o preso dos problemas.

O meu cunhado dizia-me esta manhã ao pequeno almoço (encontrámo-nos, por acaso, numa esplanadazinha no Chinicato, muito agradável, com uma palmeira próxima) que as falências de empresas de contrução e ligadas ao ramo são mais que muitas, nunca viu nada semelhante. As Câmaras estão a pagar os salários com as receitas da água, luz, etc, mas não pagam à Águas do Algarve que, por sua vez, não paga aos forncedores e cancela tudo que eram obras previstas na rede. As obras estão praticamente todas paradas, as empreitadas previstas não foram lançadas e provavelmente não vão ser, isto nos equipamentos da Saúde, da Educação, das Obras Públicas...

As Câmaras e o Estado exigem cada vez mais dos fornecedores e empreiteiros e depois... não lhes pagam. Isto fez-me lembrar uma "cena" que me impressionou muito (há uns dez anos, talvez) com um empreiteiro habitual da Câmara de Lisboa que estava à beira da falência depois de ter feitos várias obras para a Câmara, na base da palavra do vereador (não interessa qual..) e, não conseguindo receber nada, foi falar com o diretor municipal de qualquer coisa (finanças, planeamento? whatever). Descreveu a situação em que se encontrava e disse que estava na iminência de ter que vender a carrinha ou de entregar as instalações onde tinha o depósito de materiais, etc. O tal diretor ter-lhe-á dito "ó sr XXXXX, não venda a carrinha, depois como é que vai continuar a fazer-nos obras?!" O empreiteiro (que andava na altura pelos 70 anos) ia-se passando mas... controlou-se e veio contar-nos. O homem não queria acreditar na desfaçatez do funcionário público!

Há malta a fechar empresas (falidas ou antes disso) e a raspar-se para a Alemanha ou para Angola.

O que o meu cunhado me contou não era propriamente novidade mas o que eu não tinha percebido era que a situação estava num ponto tal, como ele me descreveu.

A solução que "toda a gente" prescreve para o crescimento é a retoma (e o incremento) da despesa pública para manter a economia a funcionar. A chatice é que o Estado está empenhado e para injetaar dinheiro "na economia" tem que "ir buscar" dinheiro à banca (juros upa, upa!) ou à Troica que empresta a juro baixo mas quer ter uma palavra (a última, a decisiva, eheheh) sobre o modo como o dinheiro que empresta é aplicado.  

Sem entrar naquelas ideias à la gauche de nacionalizar e subsidiar empresas "estratégicas", lançar programas de obras públicas ruinosas para manter o sector da construção (o mais afetado pela crise) a trabalhar, talvez o Governo devesse pagar aos fornecedores o que lhes deve, incluindo as dívidas das autarquias e das empresas públicas e, a partir daí passar a pagar a tempo e horas, ou seja, a 30 dias.

Isto representaria uma injeção de mais de € 40.000.000.000,00 (não esforce a cabecinha: são quarenta mil milhões de Euros) na economia, perfeitamente legítimos (era só o seu a seu dono) sem sombra de subsídio nem de criação artificial de emprego. Essa injeção teria potencialidades para pôr em marcha muita coisa que está parada e evitar que parasse muita coisa que está em vias de parar.

Será que a Troica não deixa?...

A Auditoria Cidadã e a solução para a crise

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Esta manhã, ao arrumar fotografias dei de caras com um post com mais de um ano em que eu zurzia no desgraçado do Boaventura Sousa Santos (BSS), que de desgraçado não tem nada assim ele vá tendo audiência para as suas teses simplistas que lhe permita manter os tachos e tachinhos que um "vulto" da sua estatura merece.

A verdade é que o homem não tem conserto mas também não o têm os seguidores destes iluminados alucinados que pregam a evidência (?!) dos malefícios do ultra-liberalismo (?!) e os benefícios imediatos de se optar por uma agenda de desenvolvimento e criação de emprego. Só assim, como se a agenda (em geral não explicada, vejam a vacuidade do discurso do Zé (in)Seguro) trouxesse desenvolvimento e levasse o desemprego...

BSS tem a boa ventura de, ao contrário dos colegas alucinados, indignados & Cia, de nos apresentar uma solução para a crise. Muito, muito naïf, mas tem a coragem de a apresentar. A receita é simples:

- Reduzir a dívida à expressão mais simples, descontando (não pagamos!!!) os efeitos de "rating por contágio" trazendo a dívida para a sua "proporção real" (só pagamos!!!) e

- Pedir dinheiro aos PALOPS, China e outros beneméritos tansos que confiem em nós e nos emprestem a juro inferior ao da Troica e sem as "condicionalidades do FMI". Ou seja, que nos emprestem pelos nossos lindos olhos mesmo com a nosso historial de caloteiros habituados a viver de empréstimos (desde o 25 de Abril, pelo menos...).

A auditoria cidadã parece ser um nado morto e a verdade é que, sendo tão inquinada por gente de esquerda e extrema esquerda, não era de esperar mais que comícios, passeatas, declarações sonantes, etc. Consultando a net, conclui-se isso mesmo: da convenção que teve lugar em fins de 2011 e que mandatou uma comissão executiva (creio que era esse o  nome, mas vejam pormenores, se tiverem curiosidade em Auditoria Cidadã , é só clicar) que até hoje não produziu nada - são os próprios "mandatantes" que se queixam de falta total de "notícias".

Em Março passado, a miúda e incansável Ana Benavente (uma cidadã que me merece todo o respeito), com o inacreditável Martins Guerreiro (lembram-se dele, no PREC?) fazia uma conferência em Faro a promover a tal auditoria cidadã. Ao que parece, a Comissão que saíu da convenção estará mesmo "de férias".

Ah! Quanto aos empréstimos ao preço da uva mijona, sem garantias e sem condições, parece que os angolanos, brasileiros e chineses terão dito qualquer coisa no género:

"Ó meu, somos BRIC's mas não somos parvos, vai chular a tua prima!!!".

Era de esperar...