Monday, July 25, 2005

Comportamentos de risco

Por muito que lamente a morte do brazuka que não parou quando foi "vozado", acho que a polícia deve aguentar-se no balanço e não correr riscos. Nestes tempos difíceis (...) um gajo tem que parar quando interpelado para tal e manter as mãozinhas bem à vista para a polícia ver que não há nenhum comando, nenhum dispositivo de accionamento do que quer que esteja na mochila, na pasta ou à cintura, protegido por roupa larga.

A menos que o tipo tivesse um dispositivo de descompressão, ou temporizado, ou muito sofisticado, a maneira de impedir o seu accionamento é manter-lhe as mãos bem à vista e disparar-lhe à cabeça ao menor gesto de levar a mão a um bolso, ao peito, à cintura.

Claro que não estamos no Iraque e, se calhar, ainda vai ter que morrer muita gente antes que o cidadão comum perceba que tem que ceder um bocadinho das sacrossantas liberdades em troca de um bocadinho da desejada segurança. E que tem que pensar muito bem antes de fugir à polícia...

Que fazer?

Deus nos livre, o Dr Soares!!!!!!

Lembram-se de um senhor que achava que o supra sumo da defesa das liberdades dos cidadãos era impedir que os computadores (vistos como uma espécie de Big Brother) "falassem" entre si?

Em grande parte foi graças a esse pateta que o cruzamento de dados entre as várias entidades, institutos, etc, dentro da administração pública tardou tanto a estabelecer-se.

O resultado foi que até ontem a fuga ao fisco esteve muito, muito, muito facilitada: cruzar à mão dados de milhôes de operações é uma impossibilidade óbvia, pelo menos em tempo útil.

Vamos agora ter a esquerda, mais do que nunca virada para o passado, para as glórias do anti fascismo e dos ideais republicanos (what?!), promovendo a eleição de um canastrão que já era velho de cabeça quando ainda o não era (muito) de corpo.

É de um anacronismo com pernas que precisamos para apontarmos para o futuro?

Porra!!!!!

PS falo, claro está, do Dr Mário Soares

Thursday, July 21, 2005

Ainda o terrorismo e a esquerda

Há poucos dias a colunista Teresa de Sousa publicou um artigo (se calhar ainda o transcrevo, assim me dê para esse lado) em que mostrava, ou melhor, lembrava, que o atentado às torres gémeas começou a ser preparado muito antes da invasão do Iraque tal como as células que atacaram em Madrid, o que faz cair pela base a atitude esquerdalha de que os americanos, espanhóis e agora os ingleses tiveram o que mereciam por atacarem o Iraque e humilharem o mundo islâmico.

Lembrou, por outro lado, os mais de 100.000 (cem mil) mortos na Argélia, vítimas muçulmanas dos extremistas muçulmanos.

Lembrou ainda que os desesperados e pobres não têm tido grande papel nestas "guerras", e que os suicidas de New York e Londres nada tinham de pobres, nem de ignorantes, nem de oprimidos.

A Time, por outro lado, no número desta semana, num artigo de um muçulmano, estabelecia a relação (quase tabu nas madrasas e nas mesquitas) entre os atentados e o Islão, mostrando que a retórica religiosa, os versículos do Corão, a ânsia de martírio são indissociáveis da postura dos suicidas, sendo religiosa a sua principal motivação em detrimento da motivação política ou social.

Entretanto a nossa esquerda, com o inefável Mário Soares à cabeça (mas a esquerda tem cabeça?!), continua a ver no terrorismo uma reacção compreensível (quando não, justificável e legítima) à opressão e à miséria impostas pelo imperialismo.

BURROS!!!!!!!

Enquanto estiveram calados...

Esta manhã a Palmilha News, edição noticiosa matinal da Palmilha Dentada, da Antena 1, dizia mais ou menos o seguinte, sobre a demissão por cansaço do macambúzio ministro das Finanças:

  • Enquanto o Governo esteve calado, tudo, bem, não dizia asneiras e lá se ia aguentando. Quando começou a falar, o Sócrates para um lado, o das Finanças para o lado oposto, o Freitas, em autocrítica "colectiva" profunda, para todos os outros lados, a coisa começou a dar para o torto.

Brincando, brincando, a Palmilha até não está muito longe da verdade.

Tuesday, July 19, 2005

A estação maluca

Os nossos políticos atravessam um período engraçado, tudo a puxar para o disparate, ou não estivessemos na silly season em que o pessoal quer é praia e rimanso.

Do Alberto João, nem vale a pena falar: o tipo, mais as assembleias que o apoiam (e que ele sustenta...), é mais o tempo que disparata do que aquele em que diz coisas com tino.

O Sampaio (o senhor Presidente, então?!) acha que não se deve falar em recessão, nem em crise: se calhar nem se deve ir ao médico, não vá ele descobrir alguma macacoa que nos apague.

O ministro das Finanças, com aquele ar tímido de quem as faz pela calada descobriu que é preciso apertar o cinto (onde tem ele tido a cabeça até hoje?!).

O tonto do Freitas vem agora criticar o governo a que pertence, ainda por cima para dizer banalidades (pelo menos pelo que o DN deixou escorrer da entrevista a publicar amanhã): que nem tudo tem sido bem feito, que se cometeram alguns erros, que não se soube explicar muito bem os quês e porquês dos aumentos de tudo. O homem, pelos vistos, não tem estado muito nos conselhos de ministros, tem estado mas não o deixam abrir a boca ou tem-se fartado de bater sonecas.

Das duas, três!

Monday, July 11, 2005

A esquerda e o terrorismo

O dr Soares (benza-o Deus!) não consegue livrar-se do seu lastro esquerdalho que não sobrevive sem aquelas verdades primordiais do tipo:

  • a escola não é para ensinar, mas para educar;
  • na escola o que importa não é aprender, mas desenvolver no aluno capacidades de abordagem de problemas concretos em contextos pré definidos;
  • os criminosos são um produto da sociedade (má e injusta);
  • os ricos roubam os pobres e são tanto mais ricos quanto mais os roubaram;
  • os ricos que paguem a crise;

Na cabeça (?!) desta gente, o terrorismo é uma resposta do terceiro mundo espoliado pelo imperialismo (europeu e americano, claro!), única resposta possível contra um inimigo poderoso, implacável e ímpio.

Logo, para estas mentes (?!) brilhantes, os actos terroristas estão de algum modo legitimados, enquanto actos de uma guerra global em que o campo de batalha é o mundo inteiro, e onde os mais fracos atacam os mais ricos onde dói mais e onde eles menos esperam. Ou seja, atacam alvos civis às horas de ponta, nos locais mais movimentados.

No fundo, das lágrimas de crocodilo que estas luminárias verteram pelos civis de Hiroschima nada resta para chorar pelos civis mortos em Nova York, Madrid ou Londres.

Por isso, na mente (?!) do dr Soares, um ataque terrorista é simplesmente a resposta (que ele não tem balls para considerar legítima) à má política de um estado: anteontem da América de Bush (há outra?), ontem à política seguidista de Aznar, hoje ao casamento de Blair com Bush no Iraque.

Traço comum (e para finalizar): o combate cego à América (de Bush...), o ódio visceral que estes antigos seguidores da Pátria dos Amanhãs que Cantam votam aos States.

Sunday, July 10, 2005

A protecção das fontes

O mundo dos media está em polvorosa, tremendo de indignação com a prisão de uma senhora jornalista que optou por não indicar ao juiz as fontes que lhe fizeram determinadas revelações. E foi dentro até as revelar.

A protecção das fontes é, no mundo dito civilizado, um dever dos jornalistas. Mais do que um dever, é uma necessidade básica: sem segredo, muito boa gente, muito potencial informador, não precisaria de pensar duas vezes para se fechar em copas, e o jornalista ficaria sem assunto, para além das suas hipóteses e especulações. Sem fontes, o jornalismo de investigação estaria condenado ou muito próximo disso.

Só que a rapaziada da caneta dá a este dever/necessidade/direito, um valor absoluto que exclui completamente um outro aspecto básico da ética jornalística: a responsabilidade por aquilo que se escreve. Essa responsabilidade pode levar o jornalista a ter que responder em tribunal se a sua escrita ofender alguém, invadir a privacidade de alguém, violar algum segredo (de estado ou de natureza privada) ou, de qualquer outro modo, infringir a lei.

Mas que sucede quando o jornalista veicula uma informação de uma fonte que se revela errada e é processado por calúnia?

De duas, uma: ou o jornalista assume o que escreveu (e protege a fonte - o que é raríssimo) ou se desculpa com a fonte cuja identidade não pode revelar. Termina tudo em samba, e o caluniado que se amole!

Esta interpretação rasca da protecção das fontes constitui uma total desresponsabilização do profissional da informação e é, a meu ver, o desvirtuar completo desse regime.

Ou seja, o jornalista deveria pesar bem o que escreve, deveria avaliar bem a veracidade do que a fonte lhe comunica (e a sua boa fé...), e ser sempre responsável pelo que escreve. Se revela ou não a fonte mentirosa, é lá com ele.

Dito de outro modo, o jornalista deveria proteger a fonte com o corpo e não deveria usar a protecção da identidade da fonte como meio para "retirar o corpo" e fugir às responsabilidades.

Os Merdosos 3 - os ecologistas encartados

Inimigos do nuclear e das barragens, este curioso grupo parece defender o regresso "ao amor e uma cabana" com uma vela acesa, pois até os ecológicos aerodínamos lhes causam confusão ao espírito frágil e sensível, pelo muito que desfeiam a paisagem (e até desfeiam mesmo, digo eu).

Para além das albufeiras afogarem os animaizinhos incautos e as árvores não transplantadas, parece que o que as barragens oferecem em reservas de água e electricidade limpa os deveria sensibilizar, mas não. Esta malta nem no tempo de seca extrema é sensibilizável, espapaçada nas esplanadas em Lisboa ou no Porto (em debates sérios, claro!), onde não há seca, com um copo de sumo à frente (o sumo é provocação, claro), e não percebe que a água vai ser (já vai sendo...) o verdadeiro ouro, o verdadeiro petróleo do futuro. Sem ela, estamos lixados, para falar bem e depressa.

Estou para ver a mobilização contra a central do Patrick: é de esperar de novo a malta do Woodstock à portuguesa, com mais hemorróidas, mais barriga e menos filhos às cavalitas que no tempo da central do Veiga Simão, acompanhada agora por aqueles jovenzinhos que, à falta de melhor, têm debutado nos últimos anos na contestação aos touros de morte. Ah! também teremos o maestro Vitorino, o Sérgio (mais gordinho...) e o inefável prof Boaventura. Vai ser uma festa, encontrar velhos amigos (kamaradas...), lembrar as quecas de antanho à beira rio (tens visto a Ana PC? e a São Pencuda? está uma baleia!) ... um carnaval!

Só espero não ter que chamar merdosos aos governantes que forem na conversa e não construírem agora as barragens, os parques de aerogeradores e as centrais nucleares que nos garantam a energia barata e a água de que tanto precisamos e que serão vitais no futuro.

Os Merdosos 2 - Zé Sá Fernandes

Depois de ter defendido algumas causas que lhe deram notoriedade (e, certamente, proveito), o homem investe contra toda a obra que contrarie as posições tradicionalmente defendidas pelo Mestre e, em geral, contra tudo o que lhe cheire a betão.

O Zé S.F. defende a limitação dos automóveis em Lisboa sem apresentar um plano de conjunto minimamente credível (e até tem o prof Nunes da Silva na equipa ou muito próximo): limita-se, pelo que tem mostrado, a defender o método pindérico (esta cobra direitos, ok?) que consiste em deixar degradar as entradas e a distribuição do tráfego na cidade e, em caso algum, dimensioná-las na medida dos aumentos de tráfego verificados.

A ideia subjacente a esse método é "vem de combóio - ou a butes - porque de carro 'tás lixado!"

Candidato à Câmara Municipal de Lisboa, parece não ter ideias próprias: como advogado que é parece ser apenas o representante, o procurador, das ideias do Mestre (Gonçalo Ribeiro Telles, who else?) que cita (honra lhe seja) a cada passo: é a cintura ecológica, é o corredor verde para Monsanto, são as hortas ecológicas (esta é que me mata!), é a "culpa" do túnel do Marquês nos danos do túnel do Rossio (como lhe confidenciou o Mestre...).

De resto, são lugares comuns e baboseiras ("Lisboa é gente", pois...) muitas das quais parece ir buscar ao Bloco de Esquerda que, apoiando o Zé S.F., se livra das chatices de apresentar candidatura própria ou (pior, muito pior!!!!) ter que apoiar o Carrilho.

(mandam as boas regras que informe os leitores que chegaram a este ponto que quem assim escreve representa a coligação Lisboa Feliz - essa mesmo, a do Santana (ai de mim...) - e é (re)candidato à Assembleia de Freguesiado Lumiar pelo PSD)

Os Merdosos 1 - Alberto João, o Jardim

(O primeiro merdoso não é necessariamente o mais merdoso, mas apenas o que, neste momento, está mais à mão)

Com que então "não quero cá os ch'neses"?! E quando alguém (o Marques Mendes) diz, tratando o assunto com pinças, que o tipo foi infeliz no que disse, a matilha de apaniguados salta-lhe em cima por ter ofendido, mais uma vez, Sua Excelência!

Realmente, já não há pachorra (há muito, muito tempo) para aturar as alarvidades deste pateta que, à custa da pobreza extrema dos madeirenses, consegue manter-se solidamente no poder em troca de cinco réis de mel coado e de muito, muito, carnaval. Que disto é que o meu povo góóóóóóóstáááá.

Que muitos jornalistas são mesmo um bando de safados e de filhos de puta não é nenhum espanto e aplica-se (penso eu de que) a todos os grupos profissionais, sociais, etc (a começar pelos políticos, autarcas e cidadãos comuns).

Mas um tipo que até é presidente do governo de uma região autónoma vir dizê-lo da forma grosseira como o fez o Alberto João serve apenas para mostrar a categoria do homem: merdoso, javardo e, no mínimo, pateta.

Friday, July 08, 2005

ASSASSINOS E SUB HOMENS

(Inicialmente, este post levava o título de "Os merdosos - 1" e seria o primeiro de uma série em que o Dr Zeco apontava os vários tipos de merdosos que bloqueiam / atrapalham / chateiam e não deixam que a vida de nós outros siga o seu curso normal e desejável: para a frente! Só que era injusto colocar o Zé Sá Fernandes, o Alberto João e outros nanicos no mesmo saco em que coloco a merda sub-humana que, nos últimos anos, tem tentado fazer a nossa civilização regredir para o patamar em que hoje se encontra o mundo islâmico. Não era justo. Por isso, mudei o nome a este post e mantenho título "Os merdosos" reservado para os tais nanicos)

Os SUB HOMENS voltaram a atacar.

Não atacam para viver (melhor), não atacam para que os filhos tenham um futuro melhor que o deles, não atacam sequer para sobreviver.

Atacam para cumprir o que pensam ser os ditames do islão, cujo livro sagrado seguem à letra e donde tiram as mais delirantes interpretações, do género:

  • Só há dois tipos de homem: o muçulmano e o infiel;
  • Recebo-te em minha casa, mas não te apresento a minha mulher porque, se tu apenas olhasses o local onde ela está, eu teria o direito de te vazar os olhos com uma faca;
  • O muçulmano não é obrigado a seguir nenhuma lei feita pelos homens; só a lei de deus;
  • O muçulmano tem o dever (na luta contra o infiel) de causar o maior número de mortes possível porque, se não o fizer, está condenado ao inferno.

Poupo-vos as tiradas sobre as 30 (ou serão 60?) virgens e outras bacoradas sobre mulheres.

Esta gente é mesmo merdosa. É preciso (ai de mim) ir buscar a Hitler uma classificação que se aplica perfeitamente a esta gente: untermenchen, sub homens, tal e qual!!!