Tuesday, February 17, 2009

ANTÓNIO GARCIA - ESTADO VILÃO, ESTADO CABRÃO!

Clique para ampliar e ler ACTUALIZAÇÃO

Actualização:

na P2 de hoje, Laurinda Alves dá-nos o seguimento do caso que descreveu na semana passada. O texto de então, reproduzido acima, teve como resultado, para já, que o deputado João Rebelo telefonasse ao irmão do satgento Garcia (a Laurinda Alves publicou o contacto com ele no artigo - ampliem se quiserem ver), sendo de esperar, pela acção que este deputado tem vindo a tomar em prol dos ex-combatentes, que alguma pressão venha a ser exercida sobre a canalha que deitou fora o sargento no estado em que o aneurisma o deixou.

Como muito bem sabe quem anda nestes meandros, a esquerda, com os seus desertores e exilados, perigosos conspiradores do Boul Mich e da Algérie, sempre se esteve cagando para os ex-combatentes, mesmo para com aqueles que não têm nada que ver com a guerra colonial, da qual eles foram tão prestes a cavar...

O deputado João Rebelo é do CDS e foi um dos que tem tido uma acção constante e marcante na luta pelo reconhecimento dos direitos dos cidadãos que fizeram a guerra colonial e de lá regressaram com traumas que lhes atormentam e encurtam a vida.

As estórias de antigos combatentes estropiados na guerra de África e abandonados à sua sorte durante décadas são mais que muitas. Mas havia sempre a desculpa de o regime da outra senhora ser pouco dado a assumir responsabilidades e só depois do 25 de Abril, vencidas muitas resistências instaladas, se ter conseguido que o Estado assumisse as suas responsabilidades.

Assumiu tarde, assumiu muitas vezes mal e a contra gosto, mas assumiu.

Assumiu?

Leiam o texto de Laurinda Alves, na P2 do Público de secta feira, sobre o caso bem recente de um militar, António Garcia, em que vemos que a política de usar e deitar fora do Estado português, a sua política desde sempre , permanece em toda a plenitude.

Puta de terra, puta de gente, merda de Estado!

2 comments:

Alferes said...

Estado e responsabilidade nunca se encontram. Subscrevo, com a mesma indignação!

Marques Correia said...

Obrigado, meu Alferes!
O "meu", neste contexto, é uma distinção!