Públicas, umas, privadas, outras.
O quadro ao lado, onde noto a ausência da TAP, mostra que nas empresas "do Estado" dominam as empresas ligadas a comunicações e transportes, espelhando os investimentos pesados nos metros de Lisboa e Porto (abençoados!) e o peso morto da Refer e CP (creio que ainda sem a alta velocidade).
Entre empresas "do Estado" e fora do Estado, a EDP é, de longe, a mais endividada, mesmo sem o reforço da EDP Renováveis, tendo ambas aumentado o endividamento de 2008 para 2009.
Não tenho dúvidas de que é mais importante reinvestir os meios libertos pela exploração em aumento da capacidade (nomeadamente nas barragens, novas e re-equipadas) e em novois parques eólicos e solares e ainda "ir buscar" mais à banca.
Tudo bem, isso é mais importante que pagar a dívida, aumenta a robustez e dimensão da empresa, faz diminuir o peso percentual da dívida tornando o seu serviço mais "leve".
Mas, mesmo assim, custa-me ver que as duas empresas mais endividadas (EDP e PT) são as que mais milhões distribuem aos seus administradores, mesmo quando cortaram nos prémios dos restantes colaboradores...
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