Há pouco, ao ler o Público, ia caindo da cadeira: como é possível eu estar de acordo com a UGT e, pior ainda, com a CGTP?! Estarei a ficar (a voltar a ficar, ai de mim!) comuna?!
Afinal, não há perigo. Aquelas duas dinossáuricas instituições apenas acham que é errado e deveria ser ilegal discriminar os fumadores, excluindo-os de candidaturas a empregos.
Realmente, esta merda (desculpem, mas é o termo) está a ficar descontrolada. A Europa, realidade fictícia que só se afirma no contraste com os States, resolveu, neste assunto do antitabagismo, afirmar-se pela ultrapassagem do que se passa no país dos gringos. É obra!
Assim, um qualquer burocrata feito Komissário resolveu que é legítimo (não viola qualquer lei) excluir pessoas de concursos para empregos (públicos ou privados) pelo facto de o candidato ser fumador.
E não se trata de ser "apanhado" a fumar no local de trabalho, não! É pelo simples facto de fumar fora do local de trabalho, em casa ou em outro local onde tal acto seja permitido.
Explica o "artista": é que uma pessoa depois de fumar, vem para o local de trabalho com um cheiro nauseabundo que incomoda os colegas!
Parece que quem dava esta explicação, ao inclinar-se para o jornalista, chapou-lhe na cara com um hálito, quase sólido, a estômago doente e ao abrir os braços num gesto de impotência ("não há outra coisa a fazer, p'cebe?") acabou por aniquilá-lo com um par de sovaquinhos mal lavados de fazer inveja a um estivador dos anos 50.
Mas "isso" são cheiros que não provocam o câncaro, são cheiros saudáveis, campestres. Quem se incomodar, que se mate ou que se lixe (lixe, lixe!)
E assim vai a Europa... com Portugal a reboque.
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