Inimigos do nuclear e das barragens, este curioso grupo parece defender o regresso "ao amor e uma cabana" com uma vela acesa, pois até os ecológicos aerodínamos lhes causam confusão ao espírito frágil e sensível, pelo muito que desfeiam a paisagem (e até desfeiam mesmo, digo eu).
Para além das albufeiras afogarem os animaizinhos incautos e as árvores não transplantadas, parece que o que as barragens oferecem em reservas de água e electricidade limpa os deveria sensibilizar, mas não. Esta malta nem no tempo de seca extrema é sensibilizável, espapaçada nas esplanadas em Lisboa ou no Porto (em debates sérios, claro!), onde não há seca, com um copo de sumo à frente (o sumo é provocação, claro), e não percebe que a água vai ser (já vai sendo...) o verdadeiro ouro, o verdadeiro petróleo do futuro. Sem ela, estamos lixados, para falar bem e depressa.
Estou para ver a mobilização contra a central do Patrick: é de esperar de novo a malta do Woodstock à portuguesa, com mais hemorróidas, mais barriga e menos filhos às cavalitas que no tempo da central do Veiga Simão, acompanhada agora por aqueles jovenzinhos que, à falta de melhor, têm debutado nos últimos anos na contestação aos touros de morte. Ah! também teremos o maestro Vitorino, o Sérgio (mais gordinho...) e o inefável prof Boaventura. Vai ser uma festa, encontrar velhos amigos (kamaradas...), lembrar as quecas de antanho à beira rio (tens visto a Ana PC? e a São Pencuda? está uma baleia!) ... um carnaval!
Só espero não ter que chamar merdosos aos governantes que forem na conversa e não construírem agora as barragens, os parques de aerogeradores e as centrais nucleares que nos garantam a energia barata e a água de que tanto precisamos e que serão vitais no futuro.
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