O dr Soares (benza-o Deus!) não consegue livrar-se do seu lastro esquerdalho que não sobrevive sem aquelas verdades primordiais do tipo:
- a escola não é para ensinar, mas para educar;
- na escola o que importa não é aprender, mas desenvolver no aluno capacidades de abordagem de problemas concretos em contextos pré definidos;
- os criminosos são um produto da sociedade (má e injusta);
- os ricos roubam os pobres e são tanto mais ricos quanto mais os roubaram;
- os ricos que paguem a crise;
Na cabeça (?!) desta gente, o terrorismo é uma resposta do terceiro mundo espoliado pelo imperialismo (europeu e americano, claro!), única resposta possível contra um inimigo poderoso, implacável e ímpio.
Logo, para estas mentes (?!) brilhantes, os actos terroristas estão de algum modo legitimados, enquanto actos de uma guerra global em que o campo de batalha é o mundo inteiro, e onde os mais fracos atacam os mais ricos onde dói mais e onde eles menos esperam. Ou seja, atacam alvos civis às horas de ponta, nos locais mais movimentados.
No fundo, das lágrimas de crocodilo que estas luminárias verteram pelos civis de Hiroschima nada resta para chorar pelos civis mortos em Nova York, Madrid ou Londres.
Por isso, na mente (?!) do dr Soares, um ataque terrorista é simplesmente a resposta (que ele não tem balls para considerar legítima) à má política de um estado: anteontem da América de Bush (há outra?), ontem à política seguidista de Aznar, hoje ao casamento de Blair com Bush no Iraque.
Traço comum (e para finalizar): o combate cego à América (de Bush...), o ódio visceral que estes antigos seguidores da Pátria dos Amanhãs que Cantam votam aos States.
1 comment:
e disse!!
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