Depois de ter defendido algumas causas que lhe deram notoriedade (e, certamente, proveito), o homem investe contra toda a obra que contrarie as posições tradicionalmente defendidas pelo Mestre e, em geral, contra tudo o que lhe cheire a betão.
O Zé S.F. defende a limitação dos automóveis em Lisboa sem apresentar um plano de conjunto minimamente credível (e até tem o prof Nunes da Silva na equipa ou muito próximo): limita-se, pelo que tem mostrado, a defender o método pindérico (esta cobra direitos, ok?) que consiste em deixar degradar as entradas e a distribuição do tráfego na cidade e, em caso algum, dimensioná-las na medida dos aumentos de tráfego verificados.
A ideia subjacente a esse método é "vem de combóio - ou a butes - porque de carro 'tás lixado!"
Candidato à Câmara Municipal de Lisboa, parece não ter ideias próprias: como advogado que é parece ser apenas o representante, o procurador, das ideias do Mestre (Gonçalo Ribeiro Telles, who else?) que cita (honra lhe seja) a cada passo: é a cintura ecológica, é o corredor verde para Monsanto, são as hortas ecológicas (esta é que me mata!), é a "culpa" do túnel do Marquês nos danos do túnel do Rossio (como lhe confidenciou o Mestre...).
De resto, são lugares comuns e baboseiras ("Lisboa é gente", pois...) muitas das quais parece ir buscar ao Bloco de Esquerda que, apoiando o Zé S.F., se livra das chatices de apresentar candidatura própria ou (pior, muito pior!!!!) ter que apoiar o Carrilho.
(mandam as boas regras que informe os leitores que chegaram a este ponto que quem assim escreve representa a coligação Lisboa Feliz - essa mesmo, a do Santana (ai de mim...) - e é (re)candidato à Assembleia de Freguesiado Lumiar pelo PSD)
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