Os nossos políticos atravessam um período engraçado, tudo a puxar para o disparate, ou não estivessemos na silly season em que o pessoal quer é praia e rimanso.
Do Alberto João, nem vale a pena falar: o tipo, mais as assembleias que o apoiam (e que ele sustenta...), é mais o tempo que disparata do que aquele em que diz coisas com tino.
O Sampaio (o senhor Presidente, então?!) acha que não se deve falar em recessão, nem em crise: se calhar nem se deve ir ao médico, não vá ele descobrir alguma macacoa que nos apague.
O ministro das Finanças, com aquele ar tímido de quem as faz pela calada descobriu que é preciso apertar o cinto (onde tem ele tido a cabeça até hoje?!).
O tonto do Freitas vem agora criticar o governo a que pertence, ainda por cima para dizer banalidades (pelo menos pelo que o DN deixou escorrer da entrevista a publicar amanhã): que nem tudo tem sido bem feito, que se cometeram alguns erros, que não se soube explicar muito bem os quês e porquês dos aumentos de tudo. O homem, pelos vistos, não tem estado muito nos conselhos de ministros, tem estado mas não o deixam abrir a boca ou tem-se fartado de bater sonecas.
Das duas, três!
1 comment:
Agora é que percebi o que o ex Ministro das Finanças queria dizer com aquele texto no Público do fim de semana: estava a ficar farto de dar cobertura ao Sócrates e pandilha que se prepara para satisfazer os seus clientes com uma pancada de massa desbaratada em obras faraónicas de utilidade duvidosa.
O TGV e o aeroporto da Ota (também chamado novo aeroporto de Lisboa...) são os exemplos mais acabados.
E ainda por cima, sujeitando-se às bocas por ter sido exposta a sua pensão de reforma ganha (?) em seis anos.
O homem deu de frosques, claro.
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