Depois da confusão da co-incineração, parece que o enfatuado candidato a 1º Ministro (valha-nos S. Neutel!) continua apostado em ultrapassar idênticas trapalhadas de que levou os último 3 ou 4 meses a acusar Santana Lopes.
Desta vez foi com a subida das pensões sociais: o Engº Sócrates começou por dizer que os mais pobres entre os pobres, que seriam cerca de 1/3 dos ditos, seriam subsidiados para os seus rendimentos subirem até ficarem no limiar da probreza. Sobre limiar da pobreza, limitou-se a dizer que é um conceito técnico, sem ser capaz de o quantificar para o caso português.
Quanto às contas que lhe terão permitido fazer esta promessa (é de promessas que estamos a falar...), também não soube adiantar nada.
Mas no dia seguinte, o homem aparece cheio de gás, define o conceito de limiar da pobreza, quantifica-o, diz quanto custará e quanto tempo levará a ser alcançado esse objectivo.
Que se terá passado?
Das duas, três: ou num dia achava que não se devia entrar em detalhes e durante a noite mudou de opinião (característica em que o dr Louçã já reparou...), ou então, e eu aposto nesta, não sabia mesmo explicar-se.
Terá falado com o guru Vitorino e, no dia seguinte, debitou definições e números com a segurança de um marrão que passa a noite da véspera a empinar a lição.
Que mais iremos ver até ao dia 20 de Fevereiro?
Se é preguiçoso e não lê jornais, não ouve rádio nem vê telejornais, venha espreitar aqui e, se lhe der na real gana, deixe cá o seu comentário.
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