O discurso de posse do novo primeiro ministro trouxe dois factos que parecem de muito bom presságio:
- acabar com a longa fila de "notáveis" que iam cumprimentar os ministros recém empossados ("beijar a mão", mostrarem-se, etc);
- lançar a ideia de tirar às farmácias o exclusivo da venda de medicamentos (para já os que não carecem de receita médica).
A primeira acaba com o ritual pateta de ir dizer ao vivo, de preferência com as câmaras de TV a registar o acto, "estou aqui, se houver um tachito, conte comigo para o que der e vier". Pode dizer-se o mesmo ao telefone, por e-mail...
A segunda abre a porta ao mercado como regulador dos preços dos medicamentos função que, até agora, estava firmemente nas garras do grémio das farmaceuticas, com preços concertados prejudicando os utentes e o Estado.
Se esta medida vingar (há sempre a possibilidade de recuos de rabo entre as pernas...) sugiro já a próxima: tirar o exclusivo aos farmacéuticos da propriedade das farmácias.
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