A revista Única, do Expresso da semana passada trazia uma entrevista com Miguel Portas, uma das figuras de destaque do Bloco de (extrema) Esquerda, a propósito da sua doença e do seu afastamento de dirigente do dito Bloco.
A alturas tantas, o entrevistado conta que trabalhou como jornalista no Diário, órgão do PCP, onde se iniciou nas lides. Conta mais, que o Diário lhe pediu para "inventar cartas de leitor (...) sobre o PS" (ver texto que transcrevo da entrevista - clique na imagem para ampliar e ler).
É interessante que o bom do Miguel, membro de um dos partidos que mais nos chateiam com lições de moral e ética variada (e dos que mais acusa ou outros da falta dessas virtudes...), conta isto en passant, ao correr da entrevista, e as entrevistadoras, as jornalistas Luísa Meireles e Rosa Pedroso Lima (quem?!), "comem" o pedaço sem uma reação, pelo menos sem uma reação que se note no texto da entrevista.
Tudo normal, tudo usual "lá em casa"...
Fiquei elucidado quanto à "ética jornalística" do Diário e também do Expresso.
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