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Trata-se de uma empresa de capitais públicos(suponho que uma "UP"), nacionalizada em 1975, como quase tudo neste País e desde então às costas de todos nós.
Como se vê na imagem, a empresa teve lucros durante um curto período, nos anos 80, mas a Estado não teve visão para perceber que era altura de privatizar. E se o tivesse, lá teríamos tido a matilha dos defensores da produção nacional a acusar o Governo de querer dar "aos privados" de mão beijada empresas lucrativas.
Olhando para o gráfico, 'tá-se mesmo a ver no que isto deu, mesmo sem o drama dos navios para os Açores com projetos feitos por russos, sem terem tido em conta diretivas comunitárias (ver texto ao lado, também da mesma reportagem do Público).
Os "trabalhadores" e sindicalistas, entretanto, vão dizendo que a empresa tem encomendas que ocupam toda a capacidade de produção durante este ano e os próximos dois ou três.
Também no Público vem uma reportagem sobre os estaleiros de Peniche, lucrativos e com uma boa carteira de encomendas. Empresa privada, claro!
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Recordo que, numa empresa privada, se não há dinheiro, "não há palhaço"; numa empresa pública (ou privada de capitais públicos), mesmo que não haja dinheiro, há sempre palhaço (já que mais não seja, nós outros, que "entramos" com o cacau). A TAP, a Carris, os Metros de Lisboa e Porto, a CP, a REFER são disto exemplos marcantes...
Até quando?
Até quando?
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