Os chefes dos índios juntaram-se ontem, muito aprumadinhos, perante um juri de senhores doutores jornalistas (respeitinho, que eles é que mandam no circo), que os examinaram sem lhes deixarem margem para se insultarem (perdão, para se interromperem) nem os deixando ultrapassar o tempo contado para botarem faladura.
Tudo muito limpinho, muito à amaricana.
No fim, à despedida, o Sócrates deixou o Santana de mão estendida enquanto, com toda a calma, tirava o zingarelho do microfone sem fio; depois, lá se dignou a estender-lhe a mão.
Isto ia bem era como o Markl sugeriu hoje, no Inimigo Público: combinavam uma hora (de preferência depois das aulas), um sítio recatado e andavam à porrada. Sem mariquices, sem acusaçõezinhas, sem armarem em vítima: à porrada e pronto!
Até tinha piada...
2 comments:
Engraçado como após uma descrição sumária e, sem valor acrescentado, o autor passa a palavra a um terceiro (Markl)para que conclua, fechando depois com o alarvado "até tinha piada".
Afinal o título do blog devia ser "aqui não se pensa porque dói".
Quem pensa é o Markl. E bem, como se vê.
Este anónimo (incógnito?) conhece, certamente, o processo literário (para lhe dar um nome pomposo) que consiste em exprimir ideias ou opiniões pondo-as na boca de outrém.
Neste caso, até um cego (se lhe lerem o que ele não vê) percebe que se trata de uma brincadeira (tanto do Markl, como do Dr Zeco ou engenheirozeco ou o que fôr), a gozar com as actuais prima donas do PS e PSD.
O incógnito está, vá lá saber-se porquê, com sete pedras na mão e atira-as contra tudo o que mexe.
Até parece que lhe custa tanto pensar no que lê que fica como o José Castelo Branco, de pulso contra a testa, ora do lado da palma da mão, ora do lado das costas da dita, lastimando-se:
Se penso, não consigo ler, se leio, não consigo pensar...
Assinado, Outro anónimo
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