De há uns tempos para cá reparei que quando dizia às minhas colegas que vivia em Telheiras elas passavam a olhar-me com um ar receoso, deixavam de aceitar boleias minhas (excepto em grupo, de carro cheio) e manifestamente levantavam vôo sempre que chegava à fotocopiadora e estava lá uma delas sozinha a servir-se da máquina.
Senti-me muito mal, muito marginalizado!
Mudei de pasta de dentes, de desodorisante, passei a trocar de meias mais vezes por mês e de cuecas mais vezes por ano. Até passei a lavar a cara todas as semanas e as partes todos os meses!
Mas, vejam lá, não deu resultado.
Agora, finalmente, percebi: sendo eu engenheiro e dizendo-lhes que morava em Telheiras, as pobrezinhas ficavam imediatamente à tabela com receio que fosse eu o temido Violador de Telheiras.
Aí fica o retrato robot do tarado, para verem bem que ele não sou eu (nem eu sou ele, ok?!)
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Para além disso, as minhas necessidades lúdicas não se limitam à terça feira...
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