Conforme prometido, aqui vai mais um soneto do divino Elmano. Como estamos perto do Natal, vai um com sabor a sacristia ou, pelo menos, a convento:
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Bojudo fradalhão de larga venta
abismo inundo de tabaco esturro,
Doutor na asneira, na ciência burro,
de larga e hirsuta barba que no peito assenta
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um domingo no púlpito de apresenta.
Prega nas grades um terrível murro
e calado do povo o gran sussurro
o dique das asneiras arrebenta.
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Quatro putas mofavam de seus brados
não querendo que falasse contra as modas
um pecador dos mais desaforados!
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Não - diz uma - tu, padre, não me engodas!
Sempre hei-de m' alembrar por meus pecados
da noite em que me deste nove phodas!!!
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E com esta me bau...
Amanhã há mais.
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