Ante a geral indiferença, a secretária de Estado Vitorino anunciou a nacionalização (perdão, a expropriação) das instalações (parte) da Bombardier, antiga Sorefame, no seguimento das "justas reivindicações" dos camaradas trabalhadores que "exigem" do governo a resolução dos seus problemas (ó tempo, voltra p'ra trás....).
A Vitorino até informou do preço a pagar à Bombardier, que seria o que estava sobre a mesa das negociações, entretanto interrompidas.
A coisa foi assim: o presidente da CP "queixou-se" ao governo (os chatos dos Bombardiers não havia meio de chegarem a acordo, admite-se?!) e a Vitorino decidiu de pronto: nacionalize-se, e mai nada! (perdão, exproprie-se e mai nada!).
Então como é que vai ser com as empresas do Vale do Ave, etc, etc, etc? Em 75, pela mão de João Cravinho (ainda activo, estará por trás desta "expropriação"?) as empresas falidas eram nacionalizadas e os camaradas trabalhadores ficavam com os seus problemas resolvidos. O Estado pagava.
Será que agora voltaremos a seguir o mesmo caminho?
E será actuando desta forma que o Sócrates espera atrair investimentos estrangeiros?
Estamos feitos!
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