Tuesday, April 28, 2009

Pensar outra vez - EXPLORAÇÃO DO PROLETARIADO

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Desidério Murcho discorre hoje (caderno P2 do Público)sobre os que pretendem que o Estado alimente as suas actividades pouco ou nada rentáveis, ainda que muito meritórias e socialmente relevantes.

Depois de ter marcado o terreno, na crónica da semana passada, fazendo a distinção entra a falsa esquerda e a verdadeira esquerda, toca a dizer que são falsos esquerdistas os intelectuais que pretendem ser dever do Estado (leia-se de nós outros, pagadores de impostos) financiar as suas estimáveis actividades.

Claro que são actividades intelectuais altamente meritórias mas, infelizmente, pouco ou nada interessantes para os campónios, proletas e quejandos, tão brutos agora que têm diploma da escolaridade obrigatória, carro, casa e senhora como eram quando analfabrutos, pé descalço e vivendo numa parte de casa ou numa barraca de bairro da lata.

Com a devida vénia ao Professor, permito-me discordar: um tipo de esquerda (verdadeira!) ou de direita (católico e praticante) pode ser candidato a abancar à mangedoura do Estado numa infinidade de funções e atitudes, continuando a prezar os valores superiores da esquerda ou da direita com solenidade, coerência e até proveito. Até me parece que os esquerdista da nossa praça, de papel passado e créditos firmados (Mário Soares, etc; desse género) têm precisamente essa visão em relação a uma coisa que eles chamam a Kultura.

A menos que se armadilhe o terreno, definindo a esquerda como a casa de todas as virtudes...

O que ela, decididamente, não é!

1 comment:

Anonymous said...

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