O tribunal que julgou Maria da Conceição por assassinato consumado do marido Gonçalo absolveu-a por a acusação não ter conseguido provar o crime.
A vol d'oiseau, o Gonçalo dava porrada de criar bicho na mulher, a quem ia fazendo filhos nos intervalos do tráfico da droga, dos copos e da vadiagem. Um belo dia morreu, ela meteu-o numa arca frigorífica e lá o "conservou" seis neses até se mudar com o novo marido para outra terra. Não se sabe se o novo marido lhe bate, mas é de esperar que a olhe com algum "respeito", já que cesteiro que faz um cesto faz um cento, se me faço entender.
A EDP cortou a electricidade à casa anterior, onde o Gonçalo foi apodrecendo na arca, convenientemente deixada para trás por estar avariada...
Dois anos depois de ter sido congelado, o Gonçalo, ou o que dele sobrou (a foto, tirada do Correio da Manhã de sexta feira, 3 de Março, mostra umas raspas dele no fundo da arca), foi descoberto pelo senhorio e a Judite foi directa à Conceição, de dedo espetado, acusando-a do crime.
Este tipo de casos é dos poucos em que acredito que a justiça (ou coisa que o valha) possa ser feita pelas próprias mãos. E isso por um simples motivo: é que "a Justiça", na grande maioria dos casos de porrada intra muros, nem sequer chega a meter a sua colher entre o punho do marido e o corpinho da mulher. A dita pode levar porrada a vida inteira (leiam os jornais, gentes) que o valente só tem chatices quando exagera um bocado e ela morre. Até lá, nada os pára.
Nada, excepto um pouco de arsénico no café...
4 comments:
Segundo o Professor Prado Coelho na sua crónica do Público, quem descobriu o cadáver foi o irmão e a assassina foi condenada por profanação de cadáver.
Em que é que ficamos?
Dizer a Verdade
Estória? Capice? Mui doutas opiniões, pena que o doutoramento não chegou para aprender a escrever. Se calhar era escória e nabiçe em vez de história e capisci.
Relendo a matéria dada, espanto-me:
como é que (raio!) não respondi na hora a este enfatuado e anónimo idiota que se preocupa com minudências sobre o modo como é exposto um caso de maus tratos domésticos e nem comenta o próprio caso.
Devia estar particularmente pachorrento para não ter mandado o palerma à bardamerda (no mínimo!)...
... e olhando, depois, o detalhe, dizer qualquer coisa ao anónimo e enfatuado pateta sobre o uso da cedilha.
Ó Costa, a vida custa, Costa, a vida custa...
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