No Expresso do passado sábado, Manel Alegre escreveu um texto que o retrata perfeitamente: um resistente contra a ditadura, um homem que mesmo só, nunca desiste. Um quadradão.
Pois...
Só que a questão hoje não é resistir à ditadura, nem à "reacção", especialidades do poeta, mas simplesmente dizer aos portugueses se se candidata a Presidente da República, ou não. Tão simples como isso.
É claro que a gente percebe a sua mágoa, ao ver que os apoios dispersos que pessoas do PS lhe manifestaram há poucas semanas se esfumaram assim que o octogenário Soares resolveu avançar, ou ensaiar um avanço, com tambores e fanfarras, para mostrar que (ainda) está vivo.
O Manel também não percebeu que, mesmo com oitenta anos, Mário Soares é muito menos velho que ele que, efectivamente, nunca chegou a sair de Argel (em espírito...) e não mostra ter uma perspectiva moderna de Portugal.
Coitado nem no título do artigo foi feliz - Quadrado!
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