O Público da passada 5ª feira trazia um artigo em que uma tal Isilda Pegado, uma sujeita perfeitamente desvairada que ficámos a conhecer aquando da última campanha do NÃO, tirava conclusões delirantes sobre os resultados do referendo.
Resumidamente, dizia a tia (é uma tia, claro!), que como o referendo não foi vinculativo e apenas 25% dos portugueses "quer o aborto livre" (enfim, é uma interpretação defensável), a AR não pode legislar no sentido indicado pelo resultado do mesmo. É que a tia não p'cebe bem isso de vinculativo ou lá que é, 'tá a ver?!
Isso mesmo: a tia acha que como o coiso não foi vinculativo, a AR fica de mãos atadas - tem que ir a novas legislativas em que a questão doaborto seja explicitamente discutida e votada para que a AR possa legislar no sentido que as eleições indicarem.
Claro que a tia não explica como será a sua atitude se o partido vencedor apoiar o SIM e tiver, digamos, 51% (maioria absoluta) tendo votado 51% dos eleitores, ou seja, se apenas 0,51 x 0,51 = 25% (mais coiso, menos coiso) dos eleitores tiverem votado no partido vencedor que apoiasse o SIM. Como ela refere ter sucedido agora, com o referendo.
A gaja é perfeitamente louca: dias antes tinha desenvolvido o mesmo "raciocínio" num seminário, mas foi mais longe, pois contava como pró NÃO todos os que não votaram SIM no referendo, e acrescentava-lhe mais cerca de 1,5 milhões de crianças por nascer que, segundo a tia, contavam pelo NÃO!!!!!
Assim tão desonesta, a tia vai p'ró Inferno, não achááááá´?!
É (também) malta desta que defende o NÃO e a quem o Público dá espaço.
Espaço, ou corda para se enrodilharem...
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