Monday, July 17, 2006

O médio Oriente...

A situação no médio (e próximo) oriente pode ser dividida em três situações que prevalecem em três países/zonas geográficas:

  • o Irão;
  • o Iraque;
  • Israel/Palestina/Líbano;

Saltando as duas primeiras (ficam para depois), na terceira tudo está como dantes no quartel de Abrantes. Israel, não obstante ter desmantelado os colonatos na faixa de Gaza e em parte da margem ocidental do Jordão, continua a ser alvejado com rockets a partir da faixa de Gaza e do Sul do Líbano lançados por malta que não lhe reconhece o direito a existir. Não reconhece nem nunca reconheceu.

E como o "Governo" da Palestina, uma mistura de Há Mais e OLP (cada vez mais dominada pela Al Fatah) não governa puto, em particular não controla os extremistas islâmicos (e outros descontentes quejandos), Israel, de tempos a tempos, faz uns foçados para lá da fronteira para tentar manter a coisa sob controlo.

Desta vez, o rapto de um soldado desencadeou uma operação maior que as habituais, os Hezbolahs (uma espécie de Irão/Síria dentro do Líbano), que além de rockets têm uns misseis capazes de alcançar umas largas dezenas de quilómetros, meteram-se ao barulho e raptaram mais dois soldados israelitas. A coisa complicou-se.

Julgo que é isso que os Hezbolahs (partido de deus) e o Há Mais querem, para que a sua "luta" não deixe as manchetes e não perca os financiamentos dos países que lhes pagam o matabicho.

Mas no fundo, no fundo, mais bombardeamento, mais rocketada, tudo na mesma.

Só uma coisa me faz "espécie": por que carga de água é que Israel ainda não localizou e destruíu a totalidade das plataformas lança mísseis, camiões enormes (olhe só a figura!!!), difíceis de esconder e facilmente identificáveis pelos satélites espiões com câmaras de alta resolução que, até ver, só Israel e os States têm.

Uma judia ortodoxa, de uma aldeola próxima da fronteira com a faixa de Gaza perguntava (Público de hoje):

- Por que é que o exército só agora respondeu?! Se calhar foi porque os rockets já têm alcance para atingir a cidade mais próxima...

1 comment:

Fátima Santos said...

eh! pá! é de postes assim simples que eu curto poara me esclarecer das confusões da política internacional, e desse HáMais e suas relações. Se acaso fui motor, agradeço.