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Esta manhã, ao arrumar fotografias dei de caras com um post com mais de um ano em que eu zurzia no desgraçado do Boaventura Sousa Santos (BSS), que de desgraçado não tem nada assim ele vá tendo audiência para as suas teses simplistas que lhe permita manter os tachos e tachinhos que um "vulto" da sua estatura merece.
A verdade é que o homem não tem conserto mas também não o têm os seguidores destes iluminados alucinados que pregam a evidência (?!) dos malefícios do ultra-liberalismo (?!) e os benefícios imediatos de se optar por uma agenda de desenvolvimento e criação de emprego. Só assim, como se a agenda (em geral não explicada, vejam a vacuidade do discurso do Zé (in)Seguro) trouxesse desenvolvimento e levasse o desemprego...
BSS tem a boa ventura de, ao contrário dos colegas alucinados, indignados & Cia, de nos apresentar uma solução para a crise. Muito, muito naïf, mas tem a coragem de a apresentar. A receita é simples:
- Reduzir a dívida à expressão mais simples, descontando (não pagamos!!!) os efeitos de "rating por contágio" trazendo a dívida para a sua "proporção real" (só pagamos!!!) e
- Pedir dinheiro aos PALOPS, China e outros beneméritos tansos que confiem em nós e nos emprestem a juro inferior ao da Troica e sem as "condicionalidades do FMI". Ou seja, que nos emprestem pelos nossos lindos olhos mesmo com a nosso historial de caloteiros habituados a viver de empréstimos (desde o 25 de Abril, pelo menos...).
A auditoria cidadã parece ser um nado morto e a verdade é que, sendo tão inquinada por gente de esquerda e extrema esquerda, não era de esperar mais que comícios, passeatas, declarações sonantes, etc. Consultando a net, conclui-se isso mesmo: da convenção que teve lugar em fins de 2011 e que mandatou uma comissão executiva (creio que era esse o nome, mas vejam pormenores, se tiverem curiosidade em Auditoria Cidadã , é só clicar) que até hoje não produziu nada - são os próprios "mandatantes" que se queixam de falta total de "notícias".
Em Março passado, a miúda e incansável Ana Benavente (uma cidadã que me merece todo o respeito), com o inacreditável Martins Guerreiro (lembram-se dele, no PREC?) fazia uma conferência em Faro a promover a tal auditoria cidadã. Ao que parece, a Comissão que saíu da convenção estará mesmo "de férias".
Ah! Quanto aos empréstimos ao preço da uva mijona, sem garantias e sem condições, parece que os angolanos, brasileiros e chineses terão dito qualquer coisa no género:
"Ó meu, somos BRIC's mas não somos parvos, vai chular a tua prima!!!".
Era de esperar...
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