O sniper que matava (e foram 10!) de dentro do porta bagagens de um carro foi executado ontem à noite. Menos um cabrão no mundo, menos uma chance de levarmos um balázio numa cidade longe das guerras e longe dos subúrbios perigosos (longe das guerras urbanas, portanto).
E vai poema de menisco quebrado (e esta hã?!):
Coitadinho do bandidozinho!
A minha sogra diz que é maluquinho:
Quem mata quem não lhe fez mal
Só pode ser maluco, tal e qual!
E por isso, manda a nossa sociedade,
Deve ir para um hospício (que caridade!)
Enquanto as famílias das vítimas (que fazem tijolo)
Clamam por vingança, por justiça (fraco consolo)...
O puto, por ser menor, levou prisão perpétua: a sociedade que o sustente, porque os sábios e "humanistas" acham que é dela a culpa (não do rapazinho, coitadinho).
Claro que nestes cinco anos o condenado deve ter sido um gajo exemplar, ajudou imenso à missa (ou tornou-se mouro), deve ter começado a escrever um livro, talvez tenha arranjado uma namorada por correspondência que lhe aguce os pensamentos lúbricos e lhe inspire umas pívias lambidas babando-se para cima da fotografia da marmanja.
Abençoada pena que, desta vez, não levou 10 anos de folhetim a chegar.
Mesmo assim, levou cinco, para mim foi demais. Nestes casos o tempo para recursos, abaixo assinados, campanhas da Amnistia Internacional, indultos, perdões e outras manobras não deveriam ultrapassar 2 anos e vá lá, vá lá...
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