Wednesday, November 11, 2009

E VIVA A PENA DE MORTE (PARA ESTES CASOS...)

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O sniper que matava (e foram 10!) de dentro do porta bagagens de um carro foi executado ontem à noite. Menos um cabrão no mundo, menos uma chance de levarmos um balázio numa cidade longe das guerras e longe dos subúrbios perigosos (longe das guerras urbanas, portanto).

E vai poema de menisco quebrado (e esta hã?!):

Coitadinho do bandidozinho!

A minha sogra diz que é maluquinho:

Quem mata quem não lhe fez mal

Só pode ser maluco, tal e qual!

E por isso, manda a nossa sociedade,

Deve ir para um hospício (que caridade!)

Enquanto as famílias das vítimas (que fazem tijolo)

Clamam por vingança, por justiça (fraco consolo)...

O puto, por ser menor, levou prisão perpétua: a sociedade que o sustente, porque os sábios e "humanistas" acham que é dela a culpa (não do rapazinho, coitadinho).

Claro que nestes cinco anos o condenado deve ter sido um gajo exemplar, ajudou imenso à missa (ou tornou-se mouro), deve ter começado a escrever um livro, talvez tenha arranjado uma namorada por correspondência que lhe aguce os pensamentos lúbricos e lhe inspire umas pívias lambidas babando-se para cima da fotografia da marmanja.

Abençoada pena que, desta vez, não levou 10 anos de folhetim a chegar.

Mesmo assim, levou cinco, para mim foi demais. Nestes casos o tempo para recursos, abaixo assinados, campanhas da Amnistia Internacional, indultos, perdões e outras manobras não deveriam ultrapassar 2 anos e vá lá, vá lá...

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