Leiam este artigo que a Time publicou, a respeito de uma nova atitude das empresas (dos países, pelo menos a China) em relação a África. Para além de um actual e potencial fornecedor de matérias primas, a África pode ser encarada como um consumidor em crescimento.
Presentemente, um consumidor de mercadoria barata e de má qualidade, mas com potencial para consumir mais, melhor e mais caro.
O articulista remete para um livro que tenho que sacar (da Amazon?) África Rising, de um escritor indiano, Vijay Mahajan.
Talvez por ser essa a sua orígem, o autor faz uma comparação inesperada entre a Índia e a África: têm uma população semelhante, demografias com taxas de crescimento semelhantes, grupos (detesto o termo elites...) com dimensão muito semelhante com padrões de consumo ao nível dos "ocidentais", etc, etc.
A China está, pelos vistos, a investir no futuro, muito mais do que transparece da ideia simplista de que está a mandar para África os excedentes demográficos, numa reedição do perigo amarelo que tanto atormentou a Europa do século XIX.
Leiam que vale a pena.
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