Saturday, January 24, 2009

PAPOILAS DE JANEIRO

Clique nas imagens para as ampliar.

Como tinha prometido aos meus queridos leitorzinhos, esta tarde estive na apresentação do livro Papoilas de Janeiro, textos da autoria da Fátima Correia, minha mana, e T.C. Alves, grafismos.

A sessão decorreu na Praia da Luz (Lagos), no restaurante Arteburguer no qual ficam expostas obras do TC Alves, algumas das quais bastantes giras (veja mais abaixo). Na mesa, à direita, Jorge Castro, que escreveu o prefácio, Helena, a editora, TC Alves e Fátima Correia. Mais à direita estava o organizador do evento, Cerol.

O Presidente da Câmara de Lagos fez-se representar por um senhor sisudo que disse estar ali nessa condição, tendo vindo de moto próprio. Não se percebeu bem a coisa e algumas pessoas (mal intencionadas...) terão alvitrado que o senhor veio em moto própria, e não de moto próprio.

Cerol abriu a sessão e rapidamente passou a palavra a à editora Helena que sublinhou as insistências que fez junto da Autora que não havia meio de se decidir a publicar. Até agora!

Seguiu-se o artista convidado, Jorge Castro (no uso da palavra, à esquerda), que referiu o convite que lhe fora dirigido para fazer o prefácio, o que fez com muito gosto pois há muito que desafiara a Autora a publicar.

JC já conhecia a escrita da Fátima, "sei lá?", de blogues e convívios de bloguistas.

Seilá era o nickname que a Autora usou durante muito tempo na blogosfera.

Seguiu-se a intervenção de TC Alves que, tal como Jorge Castro já fizera, destacou a faceta controleira (sem malícia) da Autora, na escolha dos desenhos a incluir.

E, finalmente, falou a Autora (em cima, sob o olhar de Cerol).

Agradeceu às muitas pessoas que a apoiaram e incentivaram e ensaiou uma explicação para as razões que a levam a escrever. Leu um poema da Mãe (à esquerda), que foi muito apreciado, e que mostra que muito provavelmente a sensibilidade para as pessoas e para os outros lhe terá vindo, precisamente, da Mãe.

Depois, contaram-se estórias, algumas pessoas da assistência fizeram perguntas ou comentários, como o do nosso primo Borba (foto a seguir) que contou estórias dos tempos antigos, nomeadamente uma que explica por que a família da parte da nossa Mãe é de malucos: estravagâncias, para aqueles tempos, de um tetaravô que, viúvo na juventude, construíu o primeiro mausoléu do cemitério de Lagos - só um maluco constrói uma casa para mortos!!!!

Resultado: toda a descendência ficou com o o rótulo de maluco. Ainda me lembro de uma tia avó da nossa Mãe, a tia da cerca, Carolina Maluca.

Contou outra estória da juventude dele, da nossa Mãe e do nosso Pai, que ele contará no jornal de Lagos e que será sobre a Roleta russa em Lagos. Não vou, por isso, entrar em detalhes.

E chegou-se ao ponto culminante deste tipo de sessões, em que os autores autografaram e/ou dedicaram os livros, trocaram algumas palavras com o seu público, enquanto a assistência ia lá fora fumar um cigarro.

Sucedeu, entretanto, uma cena perfeitamente caricata: um senhor já entrado em anos resolveu aproveitar a oportunidade para mostrar exemplares de um livro dele, de impressão mais cuidada e a um preço muito inferior. E aproveitou para o tentar vender aos que a li estavam, assim a modos de: "Compre, amigo, só custa cinco aéreos e é melhor do que o que estão a promover aqui".

Não digo quem era o senhor, mas, pelo seu nome, era de esperar que falasse pouco... ou nada.

E por aqui me fico que se faz tarde e já vos contei o que era mister (uau!) contar (parece que até contei demais...).

Vejam mais reportagem no Repensando.

3 comments:

Fátima Santos said...

Perdoa que use as tuas fotos, mas noblesse oblige
E AQUI está a minha reportagem devidamente lincada para que se na tua se complemnte (in)devidamente que tu, irmão, não podes ver nem ouvir nada que desbumdas e cada um que se dane...:)

Marques Correia said...

... tens razão! Mas, mesmo assim, esqueci-me dos 400 mail por dia.
Eheheheheheheheheh!

Mena G said...

O problema é extra continental.
O tal livro barato fica a um preço elevado lá na outra banda, devido a custos de transporte...
Ai, ai, vou levar nas orelhas por comentar isto!
:)