Os intelectualóides do costume e o pequeno mundo muçulmano a quem chegou a voz do Policarpo ficaram chocados por o cardeal patriarca de Lisboa e arredores ter recomendado às m'cinhas católicas que tenham cuidado com os amores: casar com muçulmanos é arranjar um monte de sarilhos! E deu exemplos...
Ganda Policarpo! Disse o que toda a gente sabe...
A senhora que vem na foto do Público de ontem, que reproduzo acima, é apresentada como um exemplo de que "Há católicas felizes com maridos muçulmanos".
O Público não percebeu (ou se calhar percebeu...) que a senhora em questão, que ainda está (estava, ontem) chocadíssima com o que o Policarpo disse, vive maritalmente com um muçulmano, educa as filhas entre a igreja e a madrassa, diz que não é obrigatório abraçar o islamismo para se casar com um muçulmano, mas não nos conta por que é que não se casou (ainda) com o sr Imraan, nem nos disse como é que a família do marido ("lá", onde a tradição impera) a trata ou a ela se refere, sendo ela uma mulher que vive com um homem que não é seu pai, nem seu filho, nem seu irmão, nem seu marido.
Nem nos diz se já foi à terra dos putativos sogros, cunhados, etc, só p'ra gente saber como foi...
Será que ela não percebe que não se enquadra no que o cardeal disse?
Não percebe que é a excepção à regra contra a qual o Policarpo alertou as m'cinhas católicas?
Não percebe que ela está, no fundo, a seguir o conselho do Policarpo?!
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