A sessão decorreu na Praia da Luz (Lagos), no restaurante Arteburguer no qual ficam expostas obras do TC Alves, algumas das quais bastantes giras (veja mais abaixo). Na mesa, à direita, Jorge Castro, que escreveu o prefácio, Helena, a editora, TC Alves e Fátima Correia. Mais à direita estava o organizador do evento, Cerol.
O Presidente da Câmara de Lagos fez-se representar por um senhor sisudo que disse estar ali nessa condição, tendo vindo de moto próprio. Não se percebeu bem a coisa e algumas pessoas (mal intencionadas...) terão alvitrado que o senhor veio em moto própria, e não de moto próprio.
Cerol abriu a sessão e rapidamente passou a palavra a à editora Helena que sublinhou as insistências que fez junto da Autora que não havia meio de se decidir a publicar. Até agora!
Seguiu-se o artista convidado, Jorge Castro (no uso da palavra, à esquerda), que referiu o convite que lhe fora dirigido para fazer o prefácio, o que fez com muito gosto pois há muito que desafiara a Autora a publicar.
JC já conhecia a escrita da Fátima, "sei lá?", de blogues e convívios de bloguistas.
Seilá era o nickname que a Autora usou durante muito tempo na blogosfera.
Seguiu-se a intervenção de TC Alves que, tal como Jorge Castro já fizera, destacou a faceta controleira (sem malícia) da Autora, na escolha dos desenhos a incluir.
E, finalmente, falou a Autora (em cima, sob o olhar de Cerol).
Agradeceu às muitas pessoas que a apoiaram e incentivaram e ensaiou uma explicação para as razões que a levam a escrever. Leu um poema da Mãe (à esquerda), que foi muito apreciado, e que mostra que muito provavelmente a sensibilidade para as pessoas e para os outros lhe terá vindo, precisamente, da Mãe.
Depois, contaram-se estórias, algumas pessoas da assistência fizeram perguntas ou comentários, como o do nosso primo Borba (foto a seguir) que contou estórias dos tempos antigos, nomeadamente uma que explica por que a família da parte da nossa Mãe é de malucos: estravagâncias, para aqueles tempos, de um tetaravô que, viúvo na juventude, construíu o primeiro mausoléu do cemitério de Lagos - só um maluco constrói uma casa para mortos!!!!
Resultado: toda a descendência ficou com o o rótulo de maluco. Ainda me lembro de uma tia avó da nossa Mãe, a tia da cerca, Carolina Maluca.
Contou outra estória da juventude dele, da nossa Mãe e do nosso Pai, que ele contará no jornal de Lagos e que será sobre a Roleta russa em Lagos. Não vou, por isso, entrar em detalhes.
E chegou-se ao ponto culminante deste tipo de sessões, em que os autores autografaram e/ou dedicaram os livros, trocaram algumas palavras com o seu público, enquanto a assistência ia lá fora fumar um cigarro.
Sucedeu, entretanto, uma cena perfeitamente caricata: um senhor já entrado em anos resolveu aproveitar a oportunidade para mostrar exemplares de um livro dele, de impressão mais cuidada e a um preço muito inferior. E aproveitou para o tentar vender aos que a li estavam, assim a modos de: "Compre, amigo, só custa cinco aéreos e é melhor do que o que estão a promover aqui".
Não digo quem era o senhor, mas, pelo seu nome, era de esperar que falasse pouco... ou nada.
E por aqui me fico que se faz tarde e já vos contei o que era mister (uau!) contar (parece que até contei demais...).
Vejam mais reportagem no Repensando.
3 comments:
Perdoa que use as tuas fotos, mas noblesse oblige
E AQUI está a minha reportagem devidamente lincada para que se na tua se complemnte (in)devidamente que tu, irmão, não podes ver nem ouvir nada que desbumdas e cada um que se dane...:)
... tens razão! Mas, mesmo assim, esqueci-me dos 400 mail por dia.
Eheheheheheheheheh!
O problema é extra continental.
O tal livro barato fica a um preço elevado lá na outra banda, devido a custos de transporte...
Ai, ai, vou levar nas orelhas por comentar isto!
:)
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