Um funcionário público matava o tempo a apanhar moscas. A alturas tantas, apanhou uma que se debateu com inusitado vigor e que lhe disse:
- Eu sou o génio das moscas e concedo-te três desejos.
- Baril! Quero ir já para uma praia tropical, longe destes incompetentes todos!
PLIM!!!!! E o funcionário viu-se numa praia tropical de areias brancas e um mar de águas límpidas e tépidas, mesmo a seus pés.
- Agora quero um monte de gajas boas, todas descascadas a servir o rapaz!
PLIM!!!!! E o tipo viu-se rodeado por um monte de raparigas lindas e jovens, bronzeadas e em biquinis reduzidos, a apaparicá-lo, prontas para tudo.
- Carago, ganda vida! Como terceiro desejo quero, até ao fim da minha vida, não ter nada, nada, nada que fazer!
PLIM!!!! E o funcionário público viu-se de volta à repartição donde partira pouco antes.
. . . . . . . .
Agora uma verídica.
Dois amigos de longa data, colegas de empresa, de copos e de vacanças, estavam a construir casas de férias na Caparica, uma ao lado da outra. Davam-se como Deus e os anjos, eles e as famílias também.
Até que um deles se enrolou com a mulher do outro e o dito acabou por descobrir. Não houve dramas: o corneado limitou-se a levar a mulher a casa do outro e a dizer-lhe que, face ao ocorrido, já não a queria e entregava-a a ele.
E assim foi: um livrou-se da mulher e o outro ficou com as duas, com quem ainda hoje vive - cada uma em sua casa, mas sabendo uma da outra.
Não soube é se os dois amigos continuaram a dar-se como Deus e os anjos...
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