Quem tem um bocadinho mais que 14 anos lembra-se, certamente, da onda de entusiasmo (?) que aí pelo anos 80 e 90 varria a nossa terrinha com a gestão da mudança, o planeamento estratégico, e outros conceitos que tais e a linguagem hiperbólica (ou circular, se calhar) que acompanhava a visão partilhada, a indução da mudança, a aposta na criatividade e a busca da Excelência (não confundir com a procura de Sua Excelência). Um gozo!
A labareda de mudança (verbal) varreu o País, pelo menos a parte do país por onde estas coisas costumam correr, atiçada pelos fundos europeus derramados em abundância sobre Portugal. Foi pena que no seu caminho de escorrência, os tais fundos tenham acabado, na sua esmagadora maioria, a custear carrões, casarões, montes, etc, etc, etc, com muito escasso proveito para a tal mudança que se pretendia obter na economia e na competitividade do País. Mas isso são outros contos...
Lendo as primeiras frases do texto que acima vos deixo (tirado do Público de uns dias atrás), senti-me rejuvenescer 20 e tal anos! Que bom!!!
Como é possível que hoje ainda se publique um tal exemplar de diarreia verbal perfeitamente datada, aplicado a um Novo PSD mas que poderia ser aplicado literalmente a tudo: a uma nova fábrica de banha da cobra, a um grupo de reflexão sobre Portugal (ou sobre a descolonização, ou...), ao PCP, etc, etc, etc?
Não percam mais tempo a ler-me: deliciem-se com o texto do Francisco Jaime Quesado (quem?!), Coordenador na Iniciativa Nova Competitividade - Plataforma Construir Ideias.
O "na" do (no?) pomposo título do rapaz é que me mata!
1 comment:
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