A coluna de Rui Tavares, na última página do Público é uma dor de alma. Particularmente depois do rapaz ter sido integrado nas listas do bloco de (extrema) esquerda para o Parlamento Europeu, a coluna é um verdadeiro panfleto ambulante da demagogia do grupelho extremista (grupelho, ai de mim!, com quase 10% dos eleitores...).
Hoje, atirando-se ao Cavaco por não ter discursado da varanda donde foi proclamado o fim da monarquia, refere que o Presidente fez mais para “beliscar o simbolismo republicano" do que os monárquicos que haviam substituído a bandeira do município pela bandeira da monarquia (enfim, tinha lá uma coroa e era azul e branca).
E para exemplificar a atitude de Cavaco de que imagem se socorre?
“Não peçam aos comunistas para destruir o capitalismo; os banqueiros dão cabo dele muito mais depressa.”
Como disse?!
O pateta ainda considera que o capitalismo se há-de destruir no seguimento das suas tão decantadas crises cíclicas?! E quantos mais séculos correrão?
Estão com ele alguns comunas que, no início da presente crise, quando o sistema financeiro abanava e o fantasma da Grande Depressão assombrava as bolsas, apareceram na TV de olhos sonhadores, a falar do fim do capitalismo (é agora!), for God sake!
Será que estes patetas acreditam mesmo nisso?
Bem, mas a verdade é que, se os comunistas não conseguem acabar com o capitalismo mais depressa que os banqueiros, isso não será, tout court, uma confissão da sua secular impotência para o acto?
Parece-me bem que sim...
(refiro-me, claro, ao acto de acabar com o capitalismo)
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