Pois, se não sabe onde ir jantar (e se não for domingo) vá ao cimo do parque Eduardo VII, do lado oposto ao decadente (é uma pena!) jardim Amália Rodrigues, e jante no pretensioso e a dar ao fino restaurante Eleven.
Parece que os tipos que o criaram (entre eles aquele advogado esquisito que já foi do PSD, que já foi bastonário da sua Ordem, que já esteve indigitado para ficar à frente do projecto para a baixa, frente ribeirinha, etc) seguiram o figurino de restaurantes "lá de fora" para empresários levarem os seus clientes a jantar, longe da confusão do maralhal e por preços que o cartão da empresa comporta sem um ai.
Aí ao lado vai a ementa (perdão, o menu), com os finérrimos confitados, crocantes e boletus (as chalotas estão a passar de moda, pelos vistos...) de que destaquei os preços das duas possíveis ementas.
Isso mesmo, só há duas hipóteses de escolha (a primeira tem um prato de peixe e outro de carne, a segunda pouco mais) o que o aproxima mais de uma cantina de empresa do que de uma tasca rasca da Madragoa.
Mas, claro!, finérrimo que só ele!
Para ementas tão pouco variadas, realmente só mesmo o IN da casa de pasto deve justificar o despautério dos preços!
Reparem no pormenor do suplemento de vinhos - será que, ao menos se pode escolher o vinho? Terá carta de vinhos...?
Portanto caro leitor, se seguir a minha sugestão e for comer ao Eleven, não se esqueça de contar como foi...
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