VEJAM NOVOS COMENTÁRIOS COM INFORMAÇÃO SOBRE O FILME QUE DEU O TÍTULO A ESTE POST E MAIS UMAS BUCHAS...
Leia o post ao som da Homenagem ao Malandro, da Ópera do Malandro.
O friso mostra uns senhores circunspectos (clique na imagem para os ver melhor) que estão prestes a ouvir as sentenças que o tribunal proferirá e que marcarão o fim de um julgamento que já leva quatro anos de sessões, mais três (salvo erro) de processo, instrução, etc.
Os senhores réus, figuras exemplares da nossa melhor sociedade, foram defendidos pelo que de melhor há na advocacia indígena e fizeram questão de marcar sempre uma diferença nítida entre eles (actuaram em grupo, tal como outrora atacaram em grupo...) e o Bibi, um reles motorista e iniciador de criancinhas que passava, já com a rodagem feita, aos senhores enrabadores (enrabadores, mas muito finos, claro!).
A este friso só falta (não, não é a alcoviteira, nem o mergulhador, nem sequer o Merdoso) o que falta, dizia eu, é figurão mór, o chefão, Provedor da Casa Pia durante 17 anos, se a memória não me falha, que sempre olhou pudicamente para o lado enquanto a rebaldaria zunia à sua volta e pouco ou nada fez quando as denúncias começaram a chover.
Fez, evidentemente, o necessário para se livrar de chatices e para poder reformar-se calmamente e até ter direito a uma reunião de desagravo pelas ofensas feitas à sua excelência.
Claro que a coisa não vai morrer na sentença: pelos vistos cacau não falta para levar os recursos até onde fôr possível, de modo que daqui a uns anos largos, os senhores estarão confortavelmente reformados, e entregarão a alma ao Criador rodeados de netos e bisnetos (eu cá não confiava...), consolados com as bençãos da Santa Madre Igreja. E, claro, sem voltarem a ser incomodados por umas quaisquer acusações de pobres, drogados e prostitutos. Numa palavra, desqualificados...
Espero que, ao menos, o Mafarrico os receba no seu seio e os faça pagar por toda uma eternidade de enrabanços e sevícias aquilo que nós outros, certamente, não os conseguiremos fazer pagar.
Neste despretencioso blog, tentei desde o início do affaire, manter os meus queridos leitorzinhos despertos para a chungaria que grassava naquela instituição e para as manobras que iriam conduzir à salvação do Merdoso (o Herman, enfim, parece que só andava com rapazes mais velhos, magalas, e não merece ser misturados com esta ralé) e, com mais difilculdade mas com quase igual certeza, à salvação dos restantes.
Claro que ao Bibi está destinado, desde o início, o papel de bode expiatório...
Para memória futura, aqui vos deixo alguns posts sobre o affaire Casa Pia para recordarem o que, provavelmente já nos passou para a zona cinzenta e nebulosa da memória.
Então, vá!
7 comments:
Continue a atirar lama sobre pessoas que a Justiça já ilibou e depois não se admire se for chamado a prestar contas do que escreve.
É preciso muito atrevimento para escrever disparates e insultos sobre pessoas impolutas, cuja vida tem sido dedicada ao serviço da coisa pública.
Espere pela pancada!
Vá bardamerda!
Julga que está a intimidar testemunhas? O que eu aqui tenho dito e escrito não é mais (pelo contrário, é muito menos) do que os jornais publicaram nestes 7 anos 7 a fio.
As gravações que vieram a público podem não ser admissíveis como prova, mas são informação que nos mostra como muita coisa se passou.
. . . . .
Se a sua mui honrada cara metade fosse filmada enrolada com uma colega, em vários encontros escaldantes, e os vídeos lhe fossem entregues, acha que as alegações dela de que as gravações não valiam nada alteravam alguma coisa?
O facto de as gravações não terem sido autorizadas por nenhum juíz e não serem admissíveis como prova em tribunal alteravam alguma coisa?!
Uma coisa é o conhecimento da verdade, eventualmente diferente é o que se consegue provar em tribunal.
Até parece a mulher do Carlos Cruz a dizer que o testemunho dos garotos não merecia crédito porque eles eram drogados, prostitutos e delinquentes...
Primeiro enrabavam os putos e metiam-nos na rede de prostituição, davam-lhes dinheiro e sabe-se que mais; depois, como prostitutos, já serviam como testemunhas credíveis. Muito conveniente.
Tal tá a moenga, compadre, tal tá a moenga!
Se pensas que te safas com toda essa prosápia, talvez te enganes.
Carlos Cruz é um cidadão exemplar, um bom marido e um pai extremoso, como se viu nas sessões do tribunal, a nas visitas à prisão. O amor daquelas filhas pelo seu Pai não pode enganar: ele é um bom pai.
E a presença da ex mulher, juntamente com a actual, mostra bem o equilíbrio de um ser humano de excepção. Separado mas sem ódios, sem recriminações.
Quem lhe atira lama para cima não é digno de lhe lamber as botas!!!
Ó Anónimo, você anda a ver muita televisão ... do tempo da outra senhora!
Você apercebe-se dos disparates que diz?! Então as qualidades de pai e marido vêem-se pelo que fazem quanto têm a televisão em cima do nariz?
Ser humano de excepção?! Não é bem isso que os putos deixam perceber e, ainda por cima, a coisa já vem de longe.
Eu não atiro lama ao seu querido Carlos Cús, ele é que se meteu na lama (e na cama, ao que parece...) e na merda, se lambuzou e emporcalhou até ser apanhado.
Give me a break!
O filme do Sam Peckinpah A Quadrilha Selvagem (The Wild Bunch) que deu o título a este post, e com toda a justiça, diga-se, é o tal que tem uma cena de um tipo a degolar outro, uma coisa que, para aqueles recuados tempos, era de uma violência explícita pouco habitual no cinema.
Veja mais comentários, não meus, mas de quem sabe um bocadinho mais que eu: The Wild Bunch.
Vejam um pequeno sketch de que não consta, desgraçadamente a cena da degola...
Bem ao minuto 3:41 têm a degola.
Claro que no grande écran a coisa tem mais impacte, mas ficam com uma ideia...
... e, pelo menos, pela batida fiquem-se com Wild Bunch Gone Wild.
E com esta me vou.
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