Depois de ter sido enxovalhado na sua tentativa de voltar à ribalta, na malograda e risível candidatura às presidenciais, o Mário Soares está a derrapar cada vez mais para os seus tempos gloriosos de gauchiste. Realmente ser contra o Salazar era fácil e ser contra o Caetano, além de fácil, até nem era perigoso por aí além. Bons tempos, dr Soares, bons tempos...
O decrépito ancião descobriu agora que os campos de concentração nazis eram uma espécie de estâncias de férias, com taxa de mortalidade próxima do zero, boa alimentação, boas instalações, actividades desportivas, tempo para rezas, etc, etc, etc, e que os presos que a Gestapo & Cia arrecadavam neles eram bandidos e tipos envolvidos em terrorismo, ou, pelo menos, suspeitos de terrorismo.
Só assim percebo por que carga de água o pateta compara a prisão de Guantánamo com os campos de concentração nazis.
Para um visitante assíduo da sinagoga lisboeta, de kippa e mantilha, é de estranhar esta comparação perfeitamente insultuosa para os judeus que morreram como moscas nos campos de concentração nazis.
Claro que o canastrão queria apenas enxovalhar os odiados americanos, alvo fácil para quem se sente, certamente, órfão do Caetano e do Salazar. O homem parou no tempo - durante a campanha eleitoral, afirmou-se, num comício, como o anti-Salazar.
Fraco trunfo para usar quase 40 anos depois da morte do Botas...
No comments:
Post a Comment