O chá de cadeira era a figura de estilo para referir a menina pouco prendada que ia ao bailarico (ou chá dançante) que ninguém sacava para dançar. No fim do baile, dizia-se que a dita apanhara um chá de cadeira.
Assim estou eu (ai de mim), sentado no corredor, dossier em cima das pernas, notebook (ainda é assim que esta coisa se chama?) em cima do dossier, teclando furiosamente, a esperar por umas assinaturas, sem as quais (estas, concretamente) a manhã de amanhã não me correria de feição. E tenho mesmo que esperar pois a esferográfica e a mão que a segura estarão amanhã e durante uma semana a uns milhares de milhas daqui. A bicha sou só eu (salvo seja, abrenúncio!!!) mas a minha vez não há meio de chegar...
Há uma boa meia hora que os meus colegas estão na República da Cerveja, no Parque das Nações, de copo na mão preparando o estômago para o jantar de despedida do Sérgio.
Daqui até lá não faço mais de meia hora, mas a meia hora só começa a contar quando tiver as papeladas assinadas e arrumadas e estiver dentro da carripana, ganda porra!
Tá visto que vou lá tomar café com eles e... vamos lá ver!
1 comment:
... afinal eles também tiveram o seu chá de cadeira, quase uma hora à espera de mesa (para 40), de modo que ainda como o bife sem grande desfasamento (e que belo bife! mete o da Portugália num chinelo), com uma bela caneca de cerveja...
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