Wednesday, October 03, 2007

Voltámos ao tempo das vitórias morais, tá visto!

A onda de disparates a respeito dos jogos da selecção portuguesa de raguebi (ou será reiguebi? ou...), as honrosas derrotas por menos de cem de diferença com os cavernículas da Nova Zelândia, a quase vitória com a Roménia, etc, etc, porra!

Que falta de pachorra, meus, que falta de pachorra.

Um bando de grootas (lembram-se do Jonhnny Groota? não se lembram, pronto...) gordalhufos e a cantar a portuguesa (parece que a sabem de cor, vá lá, vá lá) com ares agressivos, aos berros, tidos por uma espécie de intelectuais, amadores, uns gentlemen do desporto.

Leiam o que dizia há uns dias um gajo, João Miguel Tavares, no DN, e poupo algum esforço de digitação. Só uns cheirinhos:

"E cantam o hino nacional com um tal entusiasmo que se Louis Pasteur fosse vivo ainda os vacinava."

"... mas daí a transformá-los nos maiores heróis da Nação só porque andam num campeonato do mundo a perder os jogos todos (e por muitos) é capaz - digo eu - de ser um bocadinho exagerado."

""Ficou a sensação que era possível derrotar a Itália." (Título do Público)Ficou a sensação, ficou. Eu às vezes também tenho a sensação que podia jogar melhor à bola que o Messi. Que podia ser mais esperto que o Bill Gates."

"Mas, de quando em quando, a Pátria dá nisto: elege os seus heróis, fecha as cortinas do pensamento, e chora muito a ouvir o hino nacional. É esquisito. Mas é assim."

Aí vai o link, não percam:

http://dn.sapo.pt/2007/09/25/opiniao/quem_nao_atura_elogios_raguebi_levan.html

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