Na sua coluna semanal no Público (terças feiras, na P2) o filósofo Desidério Murcho "mete-se" com a classe dos professores. Já não é a primeira vez.
É preciso coragem, principalmente numa altura em que essa classe mai-los seus ínclitos representantes se sentem, certamente, cheios de razão, cheios de força ... afinal cheios de gás: há muita gente que continua a pensar que o critério melhor para ter razão é ter muita gente do seu lado.
3 comments:
tristemente muito simples e muito verdadeiro o que ele aqui escreve
será que mais ninguém vê ou será(ão) outra(s) a razão(ões)?
Vê o professor e vêem muito mais pessoas que pensam e escrevem sobre este tema, incluisive professores.
A questão, o problema, é que quando se avançam soluções para resolver os males diagnosticados, muitos deles de forma quase unânime, começa a contestação.
E ela vem dos sindicatos, dos professores, dos diagnosticadores, da oposição externa e da oposição interna (a mais "maligna"), do gato e do cão.
E a contestação é tanto mais intensa quanto mais "abrangentes" forem as soluções avançadas.
Eswte é um dos casos em que a D. Ferreira Leite tem razão quando diz que seis meses de intervalo na democracia serviam para endireitar muita coisa.
A Educação era uma delas.
João Só
Amen (what else?)
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