Sem grandes comentários (o tema não merece), aqui vai:
Casamento estendido a Gays & Lésbicas - concordo, e concordo que é uma questão de direitos de cidadania. Assim, deve ser também estendido a irmãos (irmão com irmã, irmã com irmã e irmão com irmão - também são cidadãos, ou não?!), bem como a pais e filhos (pai com filha e filho com mãe, sem excluir as variantes gay e lésbica - Deus me livre e guarde! - mãe com filha e filho com pai - são ou não são cidadãos?!).
Adopção de crianças por casais homo - concordo, mas com muitas reservas e quase no fim da lista de prioridades. Tal lista de prioridades deveria ser revista, digamos, de 10 em 10 anos, para acolher os resultados da observação sobre o desenvolvimento das crianças em casais de diversos matizes - em função dos géneros dos pais adoptivos e do adoptado. Conhecimento que é muito limitado e se tem prestado a especulações as mais delirantes...
Casamentos com múltiplos membros (*) - concordo, uma vez que é um direito de cidadania: por que cargas de água é que a sociedade deveria impedir que três (ou quatro, ou mais) cidadãos, no pleno gozo dos seus direitos civis, vivessem juntos, em plena coabitação e união carnal, e desejassem ver essa união "oficializada" e reconhecida pela sociedade?! Por que não?! Haja o primeiro trio que se chegue à frente...
Espero que os meus estimados leitorzinhos tenham percebido que neste último grupo estão incluídos os casamentos polígamos e poliandros. Os nossos irmãos muçulmanos e mórmons estão, pois, defendidos por este extremar da defesa dos direitos de cidadania.
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A comunidade deveria dar mais apoios aos casais com filhos (naturais ou adoptados) e menos aos casais sem filhos, fossem os casais hetero ou homo, casados, em união de facto ou simplesmente "juntos". Não tem nada que ver com o assunto?! Tem tudo que ver com o assunto. Num tempo em que se diz, com a maior cara de pau, que o casamento não tem nada que ver com procriação é preciso apoiar quem produz (ou cria) crianças.
(*) - sem prejuízo de, em tais uniões, só haver mulheres
2 comments:
Este post está muito bom: em tom um pouco brincalhão, mas põe o dedo na ferida.
Será que os que tanto se batem (escrevem e falam, pelo menos) pelo casamento de pessoas do mesmo sexo, argumentando na base de direitos de cidadania, se dão conta das consequências?
Talvez queiram o casamento para o seu grupo, mas para para as tais uniões ioncestuosas pai com filha, louvado seja o Senhor!!! (ainda se fosse pai com filho...)
Joºao Só
Ó João Só (só?!) não me faça isto que me estraga o negócio.
Elogios são mal vistos por estas bandas, até faz isto parecer um blog "normal" cheio de links para troca das tão usuais lambidelas interbloguistas.
Mas, enfim, como novidade, não está mal.
Se reparar no que se passa na nossa sociedade, em particular entre a nata da nossa classe artística e colaterais, verá que são um grupo muito voltado sobre o próprio umbigo, fortemente competitivos entre si mas completamente monolíticos quando se consideram atacados pelos estranhos ao grupo.
Parte preponderante dessa nata (e como nata, bastante gorda...) é, justamente, constituída por gays e lésbicas mais ou menos não assumidos (mas óbvios, as mais das vezes).
Assim, não é de estranhar que, também na matéria de casamentos e direitos de cidadania, se dêem por saciados quando os seus forem alcançados.
Os outros, naturalmnete, que se lixem.
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Dizia a mãe de um seropositivo: da Abraço só recebemos abraços; apoio, nada!
(Ah, raios! Lá me esqueci outra vez que a sida não tem nada que ver com homosexuais)Damn!!!
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