Saturday, May 31, 2008

A PRAXE, AS PRAXES

Bem, este não vai ser um post para teorizar sobre as praxes, por falta de pachorra.

Mas o post aqui vai, porque tinha decidido postar sobre este assunto assim que vi, babando-me de gozo, que um bando de cavernícolas foi condenado, ao fim de processo com um bom par de anos, a penas pouco mais que simbólicas por terem praxado uma caloira embolando-a em merda de vaca e outras "brincadeiras" semelhantes.

Realmente, as praxes nada têm que ver com a integração dos novos alunos (caloiros, infras, etc) na Universidade, que para isso não há qualquer necessidade de praxe...

Tem tudo a ver, isso sim, com inculcar nos novos alunos o espírito merdoso que caracteriza a "tradição" dita académica, que faz de um cábula poli-repetente um veterano temido pelos mais novos, e um "dux veteranorum" (ou marechal da praxe) de um idiota precocemente embezerrado pela cerveja.

Só mesmo pela cabeça cheia de trampa de um dux veteranorum, ainda por cima portuense, é que, nos dias de hoje, poderia passar a ideia de que as colegas veteranas não podem usar colete na fardeta dita "vestir de praxe". Cantar o fado e fazer serenatas também não pode ser coisa de mulher e quanto a ser elegível para dux veteranorum, cruzes, canhoto: nunca, mas nunca!

Portanto, de teoria praxal, estamos conversados!

Posto isto, a minha relação com a praxe começou por ser muito pacífica: em Sá da Bandeira, no Liceu Diogo Cão, os caloiros eram praxados nas primeiras semanas do ano lectivo, levavam uma carecada em forma de coroa, havia uns desfiles pelas ruas da cidade (facultativos, certamente, porque não participei em nenhum e nada me aconteceu).

A careca era o símbolo de ter ascendido à categoria de (futuro) doutor, portanto, não só não incomodava como era uma diferença notória em relação à ralé que tinha ido para a Escola Industrial e não para o Liceu. Ora, naqueles tempos, mais do que agora, era muito importante atentar nas diferenças que não nos separavam, mas nos distinguiam (e de que maneira!)...

Muitos anos mais tarde, na Academia Militar, como infra (designação dada ao novo aluno que, segundo a tradição, estava n furos abaixo de cão, mas vários acima de polícia), a coisa fiou mais fino. Estava-se em regime de internato (não havia para onde fugir) e a escola, por intermédio dos seus oficiais, fingia que não aceitava a praxe mas olhava sempre para o lado mesmo quando a praxe se exercia debaixo dos seus bélicos bigodes. E, além do mais, durava todo o primeiro ano.

Como eu, já nessa altura, não tinha pachorra para grandes conversas, para grandes filosofias, fui dos mais praxados do meu ano. Melhor dizendo, fomos dois os mais praxados nesse ano, e de longe.

Como tinha bom cabedal, as cambalhotas à volta da parada, os mergulhos na vala (cheia de água lamacenta), o "rastejar até mim!", as quedas faciais e as flexões que se lhe seguiam pouco me afectavam; em boa verdade até me endureciam o coiro e me tornavam menos vulnerável àquelas actividades. Por outro lado, como a cabeça nunca me funcionou mal (enfim, pelo menos para questões de aprendizagem) o aproveitamento escolar pouco se ressentia com a sanha praxística que eu atraía com as bocas (e os olhares) que mandava...

Dois exemplos:

O pessoal de Artilharia estava muito divertido (e bebido) pois comemorava-se o dia daquela arma. Alta madrugada, os alunos do 2º ano resolveram acordar os infras para despejarem uma arenga avinhada sobre as virtudes da Artilharia, sobre o Mouzinho, etc, etc, etc. Eu estava, obviamente, com uma valente cara de chateado e, como de costume, não me dava ao trabalho de disfarçar. Um artilheiro bonacheirão (realmente, um tipo porreiro) chegou-se a mim e, fraternalmente, aconselhou-me, em voz baixa, a por um ar menos chateado, pois eles estavam a comemorar, estavam satisfeitos, que diabo, era o dia da Artilharia! Resposta minha, imediata: eu estou-me cagando para o dia da Artilharia!

Sacrilégio! Nunca se tinha visto tal desaforo! Passei o resto da noite a ser praxado e nas noites seguintes, depois do jantar, quando o pessoal ia para a sala de estudo, eu ia para a sala da Artilharia onde me dedicava a rastejar à volta da sala, a fazer flexões e cambalhotas, etc, enquanto os outros estudavam, ou liam romances. Até que, uns tempos depois, se fartaram.

Outro caso engraçado, foi quando, não me lembro a que propósito, estava a ser praxado por um repetente (os repetentes tinham o direito de praxar os infras - nunca percebi se teriam alguma coisa a ensinar-lhes...) e eu, provocador, aconselhei-o a ir estudar pois no dia seguinte tinhamos um teste de Geometria Descritiva e ele até tinha uma série de negativas. Ele não gostou do meu atrevimento, em boa verdade ficou fulo, e a sessão de praxe prolongou-se. No dia seguinte fez-se o teste e quando saíram as notas, eu terei tido 16 ou 17 (habitual, para mim, naquela cadeira) e o desgraçado, a negativa habitual. Claro que não podia deixar passar a oportunidade de o gozar (discretamente, claro) com qualquer coisa como: eu não lhe disse que era melhor ter ido estudar, eu não lhe disse?! Isso valeu-me mais umas sessões de praxe, mas ficar calado e engolir, isso é que não!

Já no fim do 2º ano (portanto em princípio já fora da alçada habitual das estruturas da praxe) fui a julgamento de praxe por, segundo a acusação, ter provocado a expulsão de um colega mais velho na casa, para me vingar das praxadelas com que ele me teria mimoseado. A acusação era falsa, para além de vir de um pateta a quem (esse sim), nos tempos de infra, eu votava uma visceral antipatia pela forma parva, idiota e cretina como praxava. O que se passara foi que um sujeito que só queria "putas e vinho verde", mau aluno, repetente, faltoso e beberrão, (se bem que bom homem) estava a um passo de chumbar o que aconteceria se tivesse mais faltas ou um castigo que fosse. Eu tinha, nessa altura, uma posição de chefia (era chefe de camarata) e ele faltou à formatura da noite sem dizer água vai: nem sequer teve a atenção, ou simplesmente o tino, de mandar dizer que estava "ao golpe" e que eu não lhe marcasse falta, nada! Naturalmente, marquei-lhe falta e ele foi castigado, chumbou o ano, como era o segundo chumbo foi expulso da Academia e foi incorporado como soldado. Daí a acusação que me foi feita.

No julgamento de praxe fui defendido pelo Antas da Cunha (o tipo dos petróleos ANKA) e, se bem que a acusação não tivesse sido dada como provada, fui condenado a não praxar durante três meses. Pouco me importou - a minha acção como praxador era, entre outras coisas, esconder debaixo da minha cama os mais perseguidos pelos praxadores...

Enfim, basta de praxe, basta de MERDA!

Disse!

20 comments:

Anonymous said...

Tens alguma coisa contra o Porto? Quem te ler até pensa que foste um infra rebelde, um lider de um movimento anti-praxe, que não me lembro de ter existido enquanto estiveste na Academia.
Depois, o que contas da tal falta que marcaste dá a ideia de que não precisavas nada de a ter marcado e que a marcasate por qualquer razão que só tu sabes.
Ou não será assim?

Marques Correia said...

Já te tinha lido, mas ainda não é desta que a pachorra é suplantada pela curiosidade.

Respondendo só à 1ª parte: não tenho nada contra o Porto, antes pelo contrário. Ele veio a propósito porque há mais de 30 anos a minha cara metade (nessa altura, namorada) foi impedida de jogar bilhar num café, precisamente na cidade Invicta. O morcão do taberneiro achava que o bilhar não era coisa para mulheres, (carago!) mesmo acompanhadas (carago!).

Isto foi pouco depois do 25 de Abril (se é que isso quer dizer alguma coisa...) e não houve argumento que o demovesse.
Como vês, o morcão do Dux Veteranorum, 30 anos depois, na mesma Invicta, mesmo com mais 10 anos de estudos e outros 10 de cabulice, fica empatado como taberneiro...
. . . . .
O único denominador comum entre o Dux e o taberneiro é a Invicta, daí a minha alusão.

Marques Correia said...

Voltando a ti, caro putativo ex-colega ("colegas são as putas!!!" dizia-se, corrigindo o desgraçado que pensava que estava entre colegas...), parece não teres notado que a praxe cria um ambiente opressivo que inibe o novo aluno de "se salientar", em particular de se revelar como rebelde, contra atitudes dos veteranos e (sacrilégio!) manifestar-se anti-praxe.

Mesmo nas universidades, em que há a opção de recusar a praxe, essa atitude conduz à exclusão de quase todas as actividades no âmbito das associações de estudantes (se bem que teoricamente nada tenham que ver com a praxe), conduz quase, quase à ostracização do caloiro.

Imagina agora o que sucederia se o caloiro vivesse em internato, 24 horas por dia sob o mesmo tecto que os veteranos, numa instituição totalmente dominada pela praxe. Imaginas?

Houve, realmente, no meu (nosso?) ano dois tipos que não aceitaram a praxe. Um deles tinha pancada na cabeça, o outro era filho de um membro do governo; ambos estavam lá por engano (pressão paterna?) e saíram muito antes do ano acabar. Sem se chatearem com isso...

Ora eu estava lá para estudar, para tirar o curso de engenharia à borla, pois "cá fora" teria poucas hipóteses de ir para a universidade (além disso, claro!, não sabia o que sei hoje). Assim sendo, restava-me aceitar a praxe, refilando o suficiente para manter o equilíbrio interior, sentindo-me "refilão e contestatário" - e era mesmo - mas singrando na instituição, como singrei, não obstante a praxe.

J.Pierre Silva said...

Convido a ler e comentar o seguinte artigo (e outros relacionados) em:

http://notasemelodias.blogspot.com/2008/09/notas-sobre-praxes-e-praxe.html

Com os melhores cumprimentos.

Anonymous said...

se es contra a praxe, encosta-te a um canto e deixa os k sao a favor prosseguir a praxe..
ninguem tem culpa que sejas uma pessoa cheia de perconceitos.

Marques Correia said...

Essa é muito boa!!

Por que carga de águas devem ser os anti-praxe a irem para o canto?
Acaso os energumenos que se realizam a enxovalhar os caloiros têm algum direito especial sobre a escola, seja ela pública ou privada?!

Isso é que era bom!

Quanto a preconceito, meu lindo, não será antes uma atitude preconceituosa partir do princípio que os caloiros são menos capazes que o bando de repetentes que os praxa, alegando que os estão a integrar?!

Integrar em quê?! Só se for cabulanço e nos copos...

É sintomático que só atrás do anonimato te atrevas a bolsar patacoadas a favor da praxe...

J.Pierre Silva said...

Caro Marques,

Uma coisa julgo importante levar em linha de conta: a educação e excelência na forma de se expressar e opinar, principalmente sobre assuntos pelos quais não demonstra qualquer simpatia.
Como explicitou, na sua breve biografia sobre a sua experiência "praxética", também nunca foi dado à contenção e ponderação, acabando por, em minha opinião, perder muita da razão que teria em sentir-se indignado com certas práticas.

A Praxe é algo a valorizar, tendo em conta o seu conceito lato.
Fazer o exercício de a reduzir aos ritos de iniciação aos caloiros é tolher a verdade - ainda mais quando reduz a praxe aos piores exemplos dos ditos ritos (das ditas "praxes") que, saliente-se, nada têm de praxe.

Do que o narrou das suas experiências não vislumbrei qualquer praxe, apenas práticas de recepção a novatos que nada têm de praxis.
Do mesmo modo que condeno as práticas hediondas que alguns dizem ser da Praxe (porque são, isso sim, crime), também não posso concordar com a sua visão redutora, permeada de insultos gratuitos.

Numa coisa concordamos, de facto: certas práticas (e respectivos protagonistas) são condenáveis (algumas são matéria criional, até). mMs não são praxe!!!!

Já quanto aos veteranos, dizer que nem todos são cábulas e que nem todos os Dux-Veteranorum são alcoólicos, seria bom não meter tudo no mesmo saco (até porque nem é tanto assim), pois isso seria mostra de ingonrância.


Nota: Falar em praxe nos liceus é exagero, principalmente quando rapavam cabelo (uma sanção só usada para caso graves de infracção). O mesmo dizer da Academia Militar (cuja realidade conheço). Instituições que apenas copiam ritos, não adoptando uma real praxis, não podem sequer afirmar terem praxe (quando muito têm ritos de recepção, nada mais).
Abraço.

Marques Correia said...

Caro Pena,

essa paxis nobre a que refere não passa de uma possibilidade que nada tem que ver (digo eu...) com a realidade. É uma virtualidade...

Quando um qualquer sistema permite que um grupo de pessoas tenha ascendente (domínio) sobre outro grupo e possa exercer esse ascendente de forma arbitrária, o resultado costuma ser aquilo que todos os anos acontece em muitas escolas: vexames, enxovalhos, sevícias, com alguns casos a terminarem no hospital (este ano já aconteceu) e, de tempos a tempos, na morgue.

É claro que é esta "praxe" que existe, como uma praga, em muitas escolas de ensino superior, que me preocupa e arrelia e contra a qual eu me posiciono.

Anonymous said...

Basicamente és um merdas sem carácter diz assim..

Marques Correia said...

Grande carácter é o teu, meu barato Anónimo, que te escondes atrás desse anonimato...

Anonymous said...

I wish not concur on it. I over warm-hearted post. Expressly the appellation attracted me to review the whole story.

Anonymous said...

Nice brief and this enter helped me alot in my college assignement. Gratefulness you on your information.

Ana said...

Eis uma pergunta que nunca ninguem me respondeu! O ux veteranorum nao pode ser uma mulher? existe alguma regra contra isso?

Anonymous said...

So queria deixar aqui a minha opiniao relativamente a este tema.

Gostaria de dizer que o excelentissimo senhor que redigiu este post deverá ser um "frustrado" que sofreu muito quando era criança.

NA ACADEMIA MILITAR, FUI PRAXADO, PRAXEI, E ESTOU VIVO!!

QUEM SE QUEIXA ASSIM DESTA MANEIRA É PORQUE TEM UMA MENTE FRACA QUE NAO AGUENTA DIFICULDADES..

PORQUE SERÁ QUE JÁ NAO SE ENCONTRA NO EXÉRCITO??? POR QUE SERÁ...

È UMA TRISTEZA..

Marques Correia said...

Caro Anónimo,
também eu praxei (muito pouco), fui praxado (muito - por culpa minha, refilava, dizia que me estava cagando para o dia da Artilharia e xcoisas no género), fui a julgamento de praxe (no 3º ano acusado de ter obtido a expulsão propositadamente de um colega, que me teria praxado no meu 1º ano, aproveitando-me da posição de chefia que tinha)e estou vivo e muito bem.
Também conheço pessoas que estiveram presas na Pide, foram torturadas e estão vivinhas da costa e nem por isso deixo de falar contra a Pide.
Do mesmo modo falo e escrevo contra a praxe...

Anonymous said...

És um triste do caralho...o mal é aceitar pessoas como vocês que nao percebem qual é o proposito da praxe.Deixo a pergunta chegaste a ser foste oficial? Pois da forma como falas da praxe se o foste, foste uma lástima não tenho dúvidas nenhumas disso.

Sete said...

Caro M. Correia, devo dizer que achei a sua história mirabulante, digna de um emmy. Devo dizer que os erros e as gafes existentes acabam por serem limitadores.
Para começar, devo referir que referir coisas que não serem de todo veridicas não é muito correcto. E para solidificar a minha afirmação, segue-se a seguinte confrontação de factos e ideias.
1)Aconselho-o a ler a etimulogia da palavra praxis, vai trazer-lhe informação nova.
2)Mouzinho de Albuquerque não é patrona da Artilharia, mas sim da Cavalaria. Se tivesse dito Stª Barbara, ou até Stªa Maria... ainda dava para disfarçar.
3)«O mais praxado» isso é uma afirmação que tenta realçar as suas experiências, mas que é de todo repruvavel, por está a minorizar todos os outros "camaradas".
4)A frase «estou-me cagado para o dia da Artilharia» é digna de ser considerada um insulto, mas vossa Exelência lá deve saber. Não vai à igreja dizer "Puta que pariu jesus" ou a uma mesquita dizer "quero que o alá se foda".?! digo eu. Sou da opinião que em vez de praxe deveria ter levado umas "nalgadas" como os papás fazem aos bebes, pois não passa mais do que isso, um menino mimado.
(Continua)

Sete said...
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Sete said...

Continuação
5)«Eu tirava 16 ou 17, o habitual» está mais uma vez a menosprezar os outros e a rebaixa-los, o que é um verdadeiro acto de sã camaradagem e de pessoa defensora dos oprimidos. Relmente é assim mas ao contrário. Se fosse assim tão defensor dos oprimidos deveria era manter-se em silêncio, para não ser o hipocrita que é.
6) «Faltoso»??? pois deveria saber que neste tipo de instituição os alunos não faltam às aulas, mesmo aquelas que já têm feitas. E deveria saber que reprovar neste tipo de instituição nem sempre é devido à balda ou à falta de capacidade intelectual.
7)Relativamente ao militar que foi expulso e que depois ingressou como praça, deve o senhor saber que dentro do Exército não é possivel descender de posto, portanto se era Cadete (classe incluida entre os Oficiais), não poderia passar a praça. Mais um erro lastimável.
8)«Eu era rebelde» pois bem, acredito que vossa exelência acredita que as Forças Armadas são feitas de rebeldes!? Tendo em conta que o Estado me deve retroactivos à meio ano, deveria agarrar em uma g3 ou melhor em uma mg3 e ir mandar uns tiritos para me darem o que é de direito. Ou porque não, juntar aí uma malta porreira e fazer uma revolução. Talvez de ano a ano, para ganhar experiência. As Forças armadas devem obdiência ao País e ao Presidente da Republica. Rebeldia é para que acredita que o país se forja de ideais momentanios e passageiros. Deve ter sido com esses ideais que descobrimos o Brasil.
9)«Curso à borla», pois bem, aqui está a sua dignidade... tirar o curso de engenharia à borla. E eu a pensar que ser militar deve ser uma vocação, deve ser algo supremo, como dar, se a pátria assim o exigir, a própria vida... Devo dizer que o Sr, nem como Sr deveria ser tratado. Só me faz lembrar da crise, porque é devido a pessoas como o Sr, que estamos onde estamos. Realmente tirar um curso à borla é de uma dignidade extrema.
10)Em resposta à Srª Ana, devo referir que não existe qualquer impedimento para que uma mulher não seja a responsavel pela Praxis. Tanto quanto sei, nas instituições militares, esse "posto" é uma questão de antiguidade.
11) Mais um erro lamentavel, inicialmente a explusão do camarada foi quando estava no 2º ano, passado alguns posts já era no 3º ano... bem, é melhor se entender, porque como deveria saber, na Amadora estavam à data o 1º e o 2º ano, sendo que em certas alturas apenas esteve o 1ºano. Os outros estavam em Lisboa.
Termino dizendo que não se trata de um ataque pessoal, mas quando se escrevem coisas deveremos ter a atensão de ser correctos. Devo ainda dizer que a praxe no seio militar é uma prática que existe desde a era clássica. Esta prática não visa tornar alguem inferior, mas sim, tornar essa pessoa mais umilde, coisa que lhe falta. Se realmente foi Cadete, deveria saber que «"nunca será bom como soldado, se não for perfeito como pessoa"». E não se esqueça, os militares existaem para dar a vida pelo País se necessário, não é um emprego. É UM FORMA DE VIDA. Respeite a abnegação dos outros, só vai para essa instituição quem quer, ninguem é obrigado.
cumprimentos

Sete said...

Peço perdão pelo duplicado, um erro informático.
Também peço desculpa pela forma ligeira como foi realizada a redacção do texto, pois não me foi possivel tratar o texto. Assim como não estar segundo o acordo ortográfico, mas não concordo com o mesmo.
cumprimentos