O cabo da GNR, pessoa pacata e bom chefe de família, habitual peregrino a Fátima (se não era, vai passar a ser....), homem de honra e respeito, foi condenado a 25 anos de prisão pela morte das três mocinhas.
Com esta "moldura penal", não se percebe bem o que fazer com um tipo que daqui a 16 anos pode sair em liberdade e encontrar (ser encontrado) pelos pais, irmãos, namorados, amigos, das mocitas que, daqui a 16 anos, estarão tão mortas como quando o cabo as aviou.
Ah! Não esquecer que com 1/4 da pena cumprida (salvo erro) e bom comportamento, o cabo vai poder candidatar-se a uma saída precária.
Aviará outra catraia?
Fará como o bom padre Frederico?
Ou será aviado por alguém que não esquece tão depressa os crimes do facínora?
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Suspeito que o cabrão não chega ao Natal: vai-se tornando habitual as prisões tratarem da saúde a criminosos com este perfil. Ou seja, a justiça acaba por ser feita, não obstante a benevolência dos nossos legisladores.
4 comments:
quem mata deve ser morto?!
digo eu:
quem mata é mau ou louco ou deu -lhe uma veneta ou tem prazer no facto ou só consegue vir-se desse modo (três pontos que as hipóteses se acrescem)
matar o outro tem suas "razões", mas não se deve matar e pronto! muito bem! concordo!
então, digo eu que escrevo, não há razões para tirar a vida a outro, nem que seja mau, ou louco, ou só se consiga vir desse modo, ou porque se lhe deu uma veneta ou...três pontos, o que significa, digo, qualquer outra.
concluo: não havendo razões mesmo as sustidas nos três pontos, porque raio aplicar a pena de morte?!
explicas-me?!
ou será que a LEI, defensora das gentes sociais sujeitas ao arbítrio de um que tenha uma daquelas "razões", é ela razão para que outros exerçam a acção "libertadora" da pena de morte?!
Não sei o que entende alguém que defende a pena de morte: juro que não me apercebo do que sustente tal.
Evidente que não me admirava nada se me visse colocar as duas mãos que tenho e a minha força, em volta do pescoço até à sua morte se acaso me violasse a filha que só por um acaso não tenho ou matasse um meu filho! Mas isso é uma das "razões" contida nos três pontos e não um antevisto, escrito e proclamado antes do acontecido que é matar; algo premeditado: "se matares, a gente mata-te" com força de lei, o que a mim significa proclamar ser correcto que se mate alguém.
Neste contexto de defesa da pena de morte, nem percebo que mal tem que se corte um dedo, dois ou três, a quem, proporcionalmente, roubou o parceiro.Ou porque raio não se entende que o irmão e o pai e a mãe decepem o raio do namorado que se pôs na moça a recatar.
É o mesmo sentido da lei da pena de morte (e falo apenas em crimes de assassinato): olho por olho e por aí adiante, com a vantagem, enorme! de ser ditada pela lei o que quer dizer, na minha visão: "não é preciso que mates quam te matou o ente querido ou o velho abandonado no passeio, não que seja mau, que a gente até compreende, mas deixa estar que a gente mata, não te maces mais."
Coitadas das pessoas não podem ver na rua o assassino, vinte anos depois, ou que seja dezasseis!Porra, irmão! queres dizer na tua que se (claro que somos NÓS!) mata o assassino para evitar um dia encontrá-lo numa rua e acontecer outra desgraça! pumba! já não fazes mais nenhuma, nem te fazem a ti que gente limpa-te o cebo de vez e com limpeza e sem crime que aplicamos a lei! Bonita sociedade a tua!
e nem te digo: imagina que o assassino, por uma qualquer extemporânea das razões, era o teu filho; nem te pergunto se
não preferias visitá-lo na prisão.
E estou pensando apenas na pena de morte para crimes de assassinato,e não aplicada a outros hediondos crimes ou, por vezes, tantas, a enganos!)
vai longa e timorata esta, mas dá-me uma indisposição que os seres bem pensantes, aqueles que nunca oh! nunca fariam tal! se arroguem detentores do poder de julgar de modo tal que façam, aos meus olhos, igual ou bem pior do que o assassino: matar a sangue frio e em ritual.
Como de costume, complicas o que é simples.
Até há muito pouco tempo (o que são vinte, trinta anos?) a França, Portugal e a Inglaterra tinham pena de morte, nos States foi abolida em muitos estados e reposta de novo. Nenhum desses países é, nem era, propriamente, uma bonita sociedade: eram e são países normalíssimos, razoavelmente civilizados.
E tinham (ou ainda têm) pena de morte para resolver o problema de criminosos reincidentes, particularmente violentos e perigosos. Por acaso, não era o caso de Portugal até aos anos 70 ou 80 - a pena de morte era para "traidores", desertores no campo de batalha e outros perigosíssimos criminosos. Com essa pena de morte, obviamente, não estou de acordo.
Não consigo perceber qual é o teu problema em que se limpe o sebo a uma pessoa que mostrou não ter qualquer respeito pela vida dos outros e levou essa teoria à práctica, repetidamente e sem sombra de dúvida (enfim, esse ponto já é mais controverso...).
Um gajo que põe uma bomba num local público e mata um monte de gente (esqueceste esta nobre motivação, na tua análise - ou, sendo um "crime político", tem desculpa?) esse gajo/a deve ser alimentado por nós outros durante n anos? Por que carga de água?
Também não percebo em que raio assenta a tua necessidade de teorizar sobre o assunto: terá que ver com o respeito pela vida humana? Ou pelo valor absoluto da vida humana? Isso existe? Onde?
Olhando para trás no tempo e em volta o que vejo é o valor absolutamente relativo da vida humana. Com a excêntrica excepção dos hare krishna ("kill?! no kill!!!) mas esses são coerentes e respeitam A Vida, não particularmente a humana.
Quanto a cortar dedos, nem comento o mau gosto...
Fascista de merda. Este blog já devia ter acabado à muito tempo.
è do pior que tenho visto.
Ó meu pedaço de asno, se este blog acabar quem é que te vai corrigir as bacoradas?
Com que então "à" muito tempo?!
Vá lá, insulta, se te dá pica, mas consulta o dicionário para não deixares erros de palmatória por onde teclas...
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