Sunday, August 12, 2007

A Dalila está a pensar em processar o Estado...

A nova coqueluche da intelectualidade tonta, uma tal Dalila Qualquer Coisa (na foto, agarrada a um putativo Sansão), está ponderar processar o Estado. Carago, a gaja é de força! Até já tem um advogado que está a estudar a questão, nomeadamente a indemnização a pedir.

Estava-se mesmo a ver que a gaja quer é massa!!!!

Então um funcionário público acha que tem o direito de vir para a televisão, jornais, etc, tornar públicas as suas divergências com a tutela, mas quer, ao mesmo tempo, continuar sob a mesma tutela, mantendo o cargo para o qual foi nomeada, com as inerentes mordomias, mais a exposição mediática obtida?!

E a gaja acha-se nesse direito, como se fosse uma cidadã comum, e não um membro (não quis dizer uma peça...) da administração pública com deveres de lealdade para com a estrutura a que pertence. Por muito boa directora de museu que tenha sido, é (continua a ser) uma funcionária pública e não uma cidadã qualquer exterior à administração, sem quaisquer deveres para com ela para além de pagar pontualmente os seus impostos. Não tem nada que vir a público manifestar as suas divergências (ou convergências) com a estrutura que a tutela e de cujo funcionamento tem uma quota parte de responsabilidade. Foi demitida, e muito bem, e vem agora tentar sacar dinheiro ao Estado para a compensar do aborrecimento de estar em casa a ganhar sem fazer nenhum, como muito funcionário do Estado entre duas nomeações...

Espera que em Setembro lhe façam uma manifestação de apoio espontânea "abrangente, aberta e participada", diz o Expresso de ontem.

E quer, note-se, dinheiro proveniente dos impostos com que nós, cidadãos comuns, alimentamos a máquina a que a tal de Dalila pertence.

Integrem a gaja já noutro serviço qualquer, como técnica (ela deve ser formada em alguma coisa) que isto de ganhar sem trabalhar, à espera de lhe ser atribuído outro cargo de direcção, não pode continuar!

(e depois não querem que lhes chamemos) Bando de chulos!!!!!

7 comments:

Anonymous said...

Se não soubesse o pouco, ou antes, o nada que gostas do PS, diria estarmos em presença de um serventuário do dito. É assim mesmo: aplaude ou critica as medidas, atitudes ou seja lá o que for independentemente da sua origem. Um abraço cp

Fátima Santos said...

agora, mesmo agorinha PERCEBI porque tenho andado caladinha
porque não tenho escrito, sequer falado, sobre (contra) a minha TUTELA e sus decionnes e olé!!
(apenas por ser eu FP mesmo sem cargo de tutelar ) (não disse titular, foi impressão de quem leu!!)
Tu espantas-me!!
o pessoal do PSD anda nas suas sete quintas: fazem-lhe tudinhinho para ele se sentir be! só lhe falta mesmo não poderem falar mal da esquerda...agora até ficaram com o Zé...

Fátima Santos said...

errata: decizionnes (ou semelhante!!)
sentir bem

Marques Correia said...

Com essa do "pessoal do PSD anda..." é que tu me lixas!
Les braves gents não aderem a nada com receio de perderem a sua identidade, e têm razão! Os outros passam a ver-nos não como indivíduos independentes nas suas opiniões, atitudes ou decisões, mas apenas como um membro (mais ou menos viril...) do partido tal ou do clube tantos.
Que fazer?

Fátima Santos said...

anda lá ver isto
Quem anda com receio de quem?! ou será a questão outra?! mas parece-me que anda muita cabeça PSD aflita até refrem (apelam?!) ao partido profundo...

Marques Correia said...

Porra, isto é futebol, ou quê?!
Não é receio de ninguém é de serem vistos, blá, blá, blá (foi o que disse lá mais acima).
Quanto aos apelos ao Partido profundo, ou às bases isso sempre foi assim, que eu me lembre... e não é só no PSD.
Também o Spínola apelou à maioria silenciosa (a grande maioria dos portugueses que não teriam voz - ou vontade de a usar) e o PC às amplas massas trabalhadoras e camponesas para não deixarem perder nas urnas o que teriam ganho na "revolução".
Como vês a treta é diferente, a intenção é igualita, coño!
Como diria a Fidel...

Marques Correia said...

Olhando bem para a foto, pergunto-me (alguém que responda - aí do grupo dos Coruchéus) se a Dalila, alta e magra, sempre de saias, elegante, não foi directora de cultura (sediada nas Galveias)aqui há uns 4 ou cinco anos (antes tinha estado na CM de Oeiras ou de Loures...)