Curiosamente, quem nos apresenta a muçulmana Hirsi Ali é Esther Mucznik, israelita, que escreve no Público.
Hirsi Ali nasceu na Somália (a foto mostra as características fisionómicas das raparigas daquela parte de África, esguias de nariz e rosto finos, normalmente belíssimas) passou pela Arábia Saudita e Quénia, foi trocada, vendida e comprada, excisada e finalmente fugiu para a Holanda.
Não teve aí uma vida fácil pois as suas posições frontais e desassombradas em relação ao mundo islâmico ferem o fino gosto da rapaziada para quem "não podemos ofender as pessoas de outras culturas com as manifestações da nossa", devemos tomar posições islâmicamente correctas, esconder o Natal e a Páscoa, e outras barbariadaes quejandas.
Sem tomar as palavras de Hirsi Ali como "a Verdade" e sem lhe dar especial credibilidade por ter tido uma vida desgraçada, ouçamos, ao menos o que tem a dizer sobre uma realidade e um mundo que conhece bem:
"O Islão é irreformável e incompatível com a emancipação da mulher".
"Fiz esta viagem (da Somália até à Holanda) em direcção aos direitos humanos. Hoje sei que um destes mundos é simplesmente melhor que o outro."
"A verdade é que uma sociedade onde há medo de falar não é uma sociedade livre e ganhar a guerra das ideias é também ousar ofender".
"Nos meus ouvidos ainda ressoam as diatribes do iman apelando ao castigo de Theo (Théo Van Gogh, o neonazi assassinado na Holanda) e prometendo para mim a maldição divina sob a forma de cegueira e de um cancro no cérbro e na língua".
"Apesar do que se diz, este país (os States, qual havia de ser?!...) continua a ser o reino da liberdade".
E por aqui me fico, para os meus leitorzinhos meditarem (se não fôr muitas vezes, não lhes faz doer a cabeça...)
No comments:
Post a Comment