Saturday, April 21, 2007

CHHHHHHH... não se pode negar o holocausto

Era fatal como o destino: em vez de se acabar com a lei idiota que criminaliza a negação do holocausto em países mais afectados pelas memórias da segunda guerra mundial, a mancha está a alastrar.

A UE, onde se concentram o pior que os países europeus têm quer na burocracia, quer no politicamente correcto, decidiu que os seus membros devem criminalizar a negação do holocausto.

Por enquanto, parece que não é crime negar que D. Afonso Henriques tenha batida na mãe; por enquanto também se pode negar a existência de Deus e da nossa senhora de Fátima.

Mas a verdade é que, por este andar, tenho que me por a pau e deixar de lembrar a história passada a 13 de Maio de 1917, na Cova da Iria, em que a catraia Lúcia de Jesus, filha do Abóbora, contou que viu uma boneca em cima duma carrasqueira, do tamanho da Virgínia, a falar com uma voz muito fininha e sem mexer os beiços.

Esta lei é uma anedota e atenta directamente contra os fundamentos da liberdade de pensamento e de opinião e da sua consequente expressão.

É que um dos aspectos basilares da liberdade é precisamente a possibilidade de cada um dizer (e pensar) as maiores asneiras sem ter à perna um fiscal do combate ao vício e da promoção da virtude. E, por este andar, vamos ter mesmo, ai vamos, vamos!

Leiam o que o Pacheco Pereira escreve no Expresso de hoje, sobre este assunto, - ele tem muito mais pachorra que eu para explicar estas coisas a quem não quer perceber...

. . . . . .

Aqui vai uma prova de que o holocausto existiu mesmo; sobre isso o autor deste blog não tem dúvidas, mas reconhece aos outros o direito de pensarem de forma diferente, mesmo que seja só para chatear. E, convenhamos, os judeus andarem a viver à custa do que aconteceu aos seus pais há 60 anos é, no mínimo, grotesco!

7 comments:

Anonymous said...

Porco fascista, antisemita de merda!
Este blog stá cada vez pior, onde é que foste copiar este desenho de tão mau gosto?

Anonymous said...

Este porcalhão devia ter vergonha de ter sido o único concorrente português ao vergonhoso concurso de caricaturas sobre o Holocausto.
É uma vergonha para Portugal, para a Pátria de Aristides Sousa Mendes!!!

Rouxinol said...

Li no público que o texto não se refere explicitamente ao holocausto judeu. Não sei onde está esse texto que foi aprovado pelos 27.

Marques Correia said...

... também não. Como dizem os meus colegas brazukas, fico no aguardo a ver como se desenvolve a coisa na óropa e depois por cá.

Marques Correia said...

Bolas, esqueci-me de responder ao segundo anónimo e de dizer olá ao primeiro. Aqui vai:
- Olá, primeiro anónimo!
- Não só não tenho vergonha, como continuo a achar que o referido concurso foi um resposta muito positiva (e pacífica) ao dramalhão das caricaturas de Maomé, numa altura em que o mundo islamita fervia de fervor assassino, exacerbado pela padralhada nas mesquitas e madrasas. Respondeu a caricaturas com outras caricaturas. E eu apoiei em palavras e participando no concurso (com uma montagem de várias figuretas e bocados de fotografias).
Aquilo a que chamas "pátria de Aristides Sousa Mendes" também é a pátria de Salazar, do Bibi, do embaixador Rito e de montes de tipos que não têm nada a ver com o Aristides mas tão portugueses como nós outros. So, what?

Anonymous said...

Vai para o caralho, hipócrita nugento

Marques Correia said...

vai p'ró dicionário, anónimo malcriado e ignorante!