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O Público de hoje traz um artigo de uma professora da universidade do Minho, sobre a praxe.
Não traz propriamente argumentos novos, mas é bom que não esqueçamos os "antigos" para vermos que continuam perfeitamente atuais:
- o processo de integração dos novos alunos passava muito bem som a praxe;
- a praxe propicia oportunidades aos tipos mal formados e mais ou manos tarados para darem largas às sua frustrações, às suas taras, aos seus complexos (de inferioridade?...);
- a praxe representa uma perda de tempo perfeitamente injustificável no início do ano levando muitos alunos a faltarem as primeiras duas ou três semanas para se livrarem das cavalidades dos "doutores";
- a praxe estabelece uma hierarquia perfeitamente ilegítima e indesejável em que os alunos dos anos mais adiantados "mandam" nos dos anos abaixo, pelo menos nos caloiros.
Tenho-me farto de escrever sobre o assunto (veja, por exemplo aqui) mas por hoje basta-me o texto da professora Laura Ferreira dos Santos que aqui vos deixo.
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