Tel Aviv é uma cidade que mistura o antigo com o moderno, o "ocidental" com o palestino, a segurança com a descontração própria da juventude. A tropa e segurança (não os distingui lá muito bem) é tudo malta muito nova, num mix de gajos com ar de bébé com miúdas giras e novinhas, que vêm de casa para entrar de turno (a tropa trabalha por turnos, ao que me pareceu) trajando à civil mas de canhota na mão, o que lhes dá um certo ar de caçadores de caça grossa.
As mocinhas são giras, morenaças e elegantes (vi pouca gente gorda) mas inflexíveis lá nos requisitos que lhes mandaram verificar. Mas simpáticas, quand même, pelo menos para um cinquentão charmoso (...) mas respeitador (e bué da conversador), como o je. Como devem imaginar (devem?!) não tive lata de sair para a rua de kippa na corneta, mas tinha que comprar uma, claro. A kippa e a mesusa, esta última só mesmo no aeroporto.
Já estou a imaginar a versão revista do "Entra, António, fecha a porta co'a tramelga; vê se não fazes cair a mesusa..."; quem se lembra?
O minarete (sem muezzine nem altifalentes - a mesquita está em obras, com ar de estar fechada há muito) é um toque dos tempos antigos no meio dos prédios altos e modernaços, na zona cosmopolita das praias.
O pôr de sol não podia escapar, claro!
No único bocadinho que tive livre, depois de vários chás de cadeira à espera (bem, não interessa para aqui...) dei uma volta a pé até um mercadão ao ar livre de que, desgraçamente, só fotografei as bordinhas - ainda a relutância atávica em fotografar coisas menos "limpas" ou esquisitas, que vem dos tempos da Angola pseudo comuna... ou ainda mais de trás, uma travadinha que me impediu de fotografar as múmias no museu Britânico (pode?!).
1 comment:
Não sei se já sabes, hoje houve mais um atentado num centro comercial israelita reivindicado pelo Hamas. Uns tantos mortos e outros tantos feridos. Não vale a pena a retórica. Foi, é, e continuará a ser assim por muitos anos. Infelizmente.
http://extrafisico.blogspot.com
We need a hero.
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