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OS ELEITORES GREGOS DECIDIRAM ... E NÓS COM ISSO?!
Imaginem-se a chegar ao banco e, com ar decidido, dizerem ao vosso gestor de conta ou, pior ainda, ao funcionário do balcão:
- Olhe, venho dizer-lhe que nós lá em casa (todos eleitores encartados) decidimos que o banco tem que baixar o spread do empréstimo da casa do Restelo para menos de metade e suspender por 10 anos as amortiza...ções. Temos que trocar de carro, a lua de mel da nossa filha, nas Caraíbas, ainda não está paga, temos que comprar já o pacote de férias nas Seychelles (uma pechincha!) e a substituição do telhado da casa do Algarve tem que ser feita já - não pode ser deixada para quando começar a chover, compreende? Por isso, e porque não vamos cá em apertos de cinto (agora chamam-lhe austeridade, veja lá...) e temos o nosso estatuto a manter, o banco vai ter mesmo que alterar as condições do empréstimo. Compreende?!
Estão a imaginar a cara do vosso gestor de conta, a arredondar a resposta a um bom cliente que perdeu, momentaneamente, o tino?
Ao balcão a coisa era mais fácil: o funcionário informava, entre dois bocejos, que se não continuasse a fazer os pagamentos a tempo e horas ia ter que viver no BMW ou na casa do Algarve, que a de Lisboa ia acabar por ficar para o banco...
Porra, isto era para ser sobre a Grécia e acabou por sair uma coisa completamente diferente. Sorry! Esta minha cabeça...