O senhor Tenente Coronel reformado Brandão Ferreira vive de uma reforma generosa atribuída pelo Estado (generosa porque o senhor a obteve com muito menos tempo de serviço e menos idade que a generalidade da população trabalhadora).
O senhor, depois de se ter formado como piloto aviador na Força Aérea Portuguesa saíu e veio pilotar aviões em empresas de transporte aéreo, sem deixar de ganhar a sua pensão de militar na reserva e, mais tarde, na reforma.
Esta cavalgadura reclama por ter que pagar impostos pelo que ganha como escritor (8,5%!) e tem a subida lata de escrever "...Ora, não devendo nada ao Estado, nem precisando dele para coisa alguma...".
Não devendo nada ao Estado?! Não precisa dele para coisa alguma?! Um gajo que se formou profissionalmente no Estado e que aufere dele uma pensão de reforma?!
Mas que falta de vergonha, carago!
. . . . . . . . .
Claro, de quem escreveu as baboseiras sobre a guerra colonial (e a Pátria!) que ele escreveu, tudo é de esperar...
Veja mais sobre o senhor clicando aqui
Sunday, April 29, 2012
Os valores de Abril ... e os do PREC
A propósito da posição assumida pelo Vasco Lourenço, Soares & Alegre, o Público, no Editorial do dia 24 teceu considerações muito oportunas sobre o que o 25 de Abril nos trouxe e algo do que deve ser considerado conquista de Abril e também do que não deve.
O 25 de Abril trouxe de volta a democracia não como um regime em que um bando de iluminados nos impõe uma vivência à luz de valores "corretos", segundo um modelo progressista, sobrepondo-se ao querer da população (como se passou durante o PREC), mas como um regime em que a tomada de decisões sobre a coisa pública se rege por regras que asseguram que essas decisões seguem a vontade da maioria da população. Estabelece ainda mecanismos para que a expressão dessa vontade seja o mais fiel e livre possível, por meio de eleições livres, por voto secreto.
Se a maioria da população prefere, num dado momento, políticas de esquerda e noutro políticas de direita isso é, simplesmente a democracia a funcionar.
Se "os militares", ou o PCP (ou a puta que os pariu...) não gostam do governo que saíu das últimas eleições, têm é que arranjar um programa melhor, apresentá-lo aos eleitores e esperar que eles lhes dêem a sua confiança.
Não agora, mas nas próximas eleições.
Ou, claro!, convencer o Presidente a demitir o Governo, dissolver a Assembleia e convocar eleições antecipadas...
O 25 de Abril trouxe de volta a democracia não como um regime em que um bando de iluminados nos impõe uma vivência à luz de valores "corretos", segundo um modelo progressista, sobrepondo-se ao querer da população (como se passou durante o PREC), mas como um regime em que a tomada de decisões sobre a coisa pública se rege por regras que asseguram que essas decisões seguem a vontade da maioria da população. Estabelece ainda mecanismos para que a expressão dessa vontade seja o mais fiel e livre possível, por meio de eleições livres, por voto secreto.
Se a maioria da população prefere, num dado momento, políticas de esquerda e noutro políticas de direita isso é, simplesmente a democracia a funcionar.
Se "os militares", ou o PCP (ou a puta que os pariu...) não gostam do governo que saíu das últimas eleições, têm é que arranjar um programa melhor, apresentá-lo aos eleitores e esperar que eles lhes dêem a sua confiança.
Não agora, mas nas próximas eleições.
Ou, claro!, convencer o Presidente a demitir o Governo, dissolver a Assembleia e convocar eleições antecipadas...
Subscribe to:
Posts (Atom)