Sunday, May 29, 2011
SHUMAKER NA GNR
Farto de perder corridas neste seu retorno a Fórmula 1, Michael Shumaker decidiu mudar de carreira e ingressar na GNR. Diz o ídolo das massas:
- GNR muito fish; ate tem la gajas parecidas com eu!
Ganda Michelle!!!
O velho Duque de Edimburgo, visivelmente interessado no mulherão que tenta, divertida, limitar os danos no penteado e na exposição do coxame...
Saturday, May 28, 2011
NOVA ORTOGRAFIA
Ah! Esqueci-me de proclamar antes, mas ainda vou a tempo.
Depois de muita hesitação, agora vai:
VOU ASSUMIR A NOVA ORTOGRAFIA.
Por isso, quem leu espetáculo no post anterior, quatro ou cinco vezes sem ser espectáculo, faça-me o favor de não me chamar ignorante: é que resolvi mesmo e foi dito e feito!
Acabei com os cês mais ou menos mudos antes dos tês e mais umas quantas "cenas" do género.
Tenho que comprar rapidamente um dicionário atual porque os existentes não servem para esta ação.
A propósito: hesitação ainda leva agá?!
Vamos a ver no isto que dá...
SAUDADES DO RITZ CLUB - A CATEDRAL!!!
Há dias passei à rua da Glória, de propósito, para ver como estava o velho Ritz Club, a verdadeira catedral da noite lisboeta, nos anos 60 e até ao 25 de Abril.
O edifício lá está, com aspecto cuidado, mas desaproveitado.
Fotos ao lado (a primeira) e de cima.
Aquilo foi um cabaret "à moda antiga", com uma sala de espetáculos como deve ser, a plateia com mesas e pista de dança.
Tinha um bom palco para os espetáculos de animação e um balcão em ferradura, com mesas para clientes que não conseguiam mesa na plateia (foto ao lado, da época).
O ambiente era apimentado por meninas em abundância (e pelas suas tias, presume-se, pela idade de muitas delas) que "ajudavam" os clientes a beber ("alternavam"...) e os levavam a actividades mais interessantes e lucrativas, fora do Ritz Club (que ali não se faziam poucas vergonhas!), esfolando metodicamente os "cabritos" que tinham alguma coisa para esfolar.
Os espetáculos eram um espetáculo! perdoem o pleonasmo - e o exagero...
Desde o ballet Erasto, com bailarinas gordas (ou gordíssimas), todas bem acima dos 40 anos, até ao ilusionista galego que atirava pratos (tipo frizbee) para a plateia, proclamando "y logo, logo, ellos virón ótra véz para mi mánu, verdad?..." - escusado será dizer-se que os pratos caíam quase sempre na plateia, para gáudio da malta.
Como nesses tempos o dinheiro era pouco (ainda não acumulava o pré de cadete da Academia Militar com o vencimento de "monitor extraordinário além do quadro" do Técnico) e não gostava de cerveja, batia-me a noite inteira com uma cerveja grande, daqueles tempos (660 cm3, se não me falha a memória) que ia chupando aos poucos para fazer durar a noite toda...
O Ritz tinha um restaurante no 1º andar, salvo erro, onde se podia ir retemperar as energias, e um salão de barbeiro, onde se podia ir retocar o penteado, caso de quem quisesse atacar peixe mais exigente. Tinha tudo, só faltava uma capela para as meninas aliviarem as conciências, o que as trazia muito preocupadas com a salvação das suas alminhas...
Próximo do Ritz Club ficava o Fontória (parece-me que ainda está a funcionar), na Praça da Alegria, onde às vezes íamos (eu e o meu amigo Carlos A, colega de estudos e de copos, e um amigo para toda a vida) porque também era relativamente acessível.
No Maxime, também na Praça da Alegria e que fechou há poucas semanas, é que nunca pus o pé porque o consumo mínimo era muito alto. É a este cabaret que o Vilhena se refere no seu Manual de Etiqueta quando, no capítulo sobre as boas maneiras à mesa, escreve que "não se come uma feijoada à transmontana como (se come) uma espanhola do Maxime".
Um pouco mais abaixo, à entrada para o parque Mayer, ficava o Cantinho dos Artistas que fechava ao início da manhã, onde íamos acabar a noite a comer qualquer coisa (serviam pratos "de restaurante", snacks, etc) e a meter conversa com as meninas que ainda não tinham levantado ferro com clientes.
O Mário M conheceu aí uma pega, a Marta A, desbocada, oxigenada e meio marreca, que passou a levar com ele ao cinema, onde ela não se coibia de angariar clientes - era um espetáculo! - trocando números de telefone com tipos do outro lado da sala, se a coisa se proporcionasse.
E proporcionou-se mesmo: uma vez que eu e o Mário fomos ao cinema (ao Olímpia, creio) e ficámos no balcão, na lateral, com ela no meio, elegantíssima (putíssima?) de super mini saia, sapatos de saltos altíssimos, com um casaco de peles branco a disfarçar a marreca; a alturas tantas já ela estava à conversa com um mânfio do outro lado do balcão (os tais em U ou ferradura) a dar o nº telefone, a marcar encontro, etc.
E nós a fazermos que não era nada connosco, que nem a conhecíamos...
A seguir ao 25 de Abril, a moral revolucionária (e o afugentamento de latifundiários, empresários, generais, pides, patrões, banqueiros, merceeiros, bispos e padres) fez decair o negócio.
O Ritz deu em casa de folclore ou outra parvoíce do género que vivia de subsídios da Kultura, que é como quem diz, do Zé Pagante, que é quem acaba por pagar estas merdas que ninguém paga para ver...
Até que fechou de vez.
Sic transit gloria mundi.Oculto os apelidos dos meus amigos, excepto do Zé Pagante, porque não sei até que ponto esta exposição mediática lhes agradaria.
AS VIRTUDES DA REPÚBLICA
Que esta gaja é marada, basta ler as primeiras linhas do texto ao lado para suspeitar.
Mas quem leu (e eu li) os dois livros de memórias dela (o Bilhete de Identidade e o Passaporte) fica com essa ideia de ciência segura. Enfim, eu fiquei...
Não me entandam mal: os livros são bem interessantes, a juventude dela atravessou os últimos anos do Estado Novo e o pós 25 de Abril (parte do tempo um bocado longe, em Oxford), conta muita coisa daqueles tempos, se bem que se perceba que tudo lhe passou ao lado - tudo excepto, talvez, os homens, de quem conta coisas giras, por exemplo a respeito do VPV, eheheheheh!
Como historiadora não tenho nada de mal a dizer da Senhora, como "consumidor". Como não sou "colega" ela até nos poderia estar a meter o garruço que eu era capaz de não perceber.
Mas sobre as virtudes d' "A República" ou simplesmente da nossa 1ª República, o que ela "conta" bate certo com o que contam muitos outros historiadores, jornalistas ou, simplesmente, testemunhas que viveram aquela época.
Desgraçadamente, a verdade histórica é sistematicamente distorcida sobre aqueles tempos de arbitrariedade, semi ditadura e maniqueísmo doentio contra a Igreja e contra a Monarquia (versus, respectivamente, o laicismo e a república) por patetas como o Mário Soares e outros "republicanos e laicos", que a usura do tempo vai reduzindo a relíquias frágeis e pouco dignas de crédito. Além de poucas...
Que descansem em paz e... não nos chateiem.
Posto isto, leiam o texto da Filomena Mónica, tirado do Expresso de hoje, com a devida vénia.
O PCP E OS DESVARIOS DO PREC
É habitual o PCP e Bloco de (extrema) Esquerda proclamarem a sua virgindade em relação à presente crise e à presente dívida, proclamando que "o povo" não contraíu a dívida nem beneficiou com ela. Foram "os ladrões" que nos conduziram a isto, a famigerada "Direita"...
Como já por aqui ("aquis"...) escrevi, não concordo, de todo!
O PCP e os militares "de Abril" que governaram de facto até meados de 1976 e tutelaram o Estado até à extinção do "Conselho da Revolução", já bem nos anos 80, delapidaram em dois anos, metodicamente, os fundos que o Botas de Santa Comba acumulou durante décadas e que nem a guerra colonial impediu que se mantivessem avultados e seguros.
Mas mais: os militares "de Abril" e o PCP não só delapidaram o que havia "na despensa" como deram cabo da economia nacionalizando bancos e empresas, expropriando terras e transformando explorações agrícolas numa espécie de serviços públicos com "empregados" com horários certos e "posto de trabalho" garantido. As vacas leiteiras que se queixassem (que se lixassem!), que os camaradas cumpriam os seus, deles, horários, que a mais não eram obrigados.
Claro, em 1978 estávamos à porta do FMI, pedindo-lhe para "ajudar" o pobrezinho a re-erguer-se...
Leiam texto que vos deixo (se quiserem ler todo, comprem o Expresso), interessante e que lembra estórias antigas que muito boa gente já esqueceu. Para quem nunca soube, é mais fácil ignorar, claro! Cliquem no texto para ampliar.
Só que o mal já estava feito e desfazê-lo foi (e ainda está a ser) um bico de obra: as privatizações ainda não se concluíram e as leis laborais continuam a espartilhar as empresas com as "conquistas de Abril" quase intactas. De Abril ou do ano seguinte...
Entretanto, todo o mundo comprou casa (inclusive os camaradas) com o dinheiro ao preço da uva mijona e juros bonificados pelo Estado, toda a gente anda de cu tremido à borliú nas autoestradas pagas pelo Orçamento Geral do Estado à concessionária, nos transportes públicos é o Estado que se empenha para manter os preços (tão) baixos, os pobrezinhos recebem casas sem renda, pagas por todos nós, inclusive pelos "remediados" com empréstimos a 30 anos para pagas as casas próprias. Note-se que as rendas "sociais" são baixas, mas se o "pobrezinho" não pagar, ninguém lhe vai à mão, mesmo que tenha à porta um carro melhor que o meu (o que não é difícil...).
Mas, OK: os culpados são só os partidos "burgueses" que governaram até agora, mais os Bancos e os "patrões" que roubaram à tripa forra, como lhes está no sangue, Santo Karl Marx dixit, analisando a sociedade capitalista do século XIX, e os seus seguidores repetem monocordicamente nos ultimos 150 anos.
Lá persistentes são eles...
GANDA JERONIMO!!!!!!
Wednesday, May 25, 2011
RUI TAVARES - O ANALISTA CEGO, SURDO MAS NAO MUDO
Fala de Passos Coelho ter voltado ao que aprendeu na juventude quando ele, Rui Tavares, professa uma ideologia baseada em analises da sociedade europeia de meados do século XIX cujas experiências praticas se saldaram sempre em desastre (a China só alcançou sucesso na economia e na área social quando estabeleceu a economia de mercado - capitalista, entenda-se).
Por ultimo, teme que as privatizações redundem em pilhagem mas, aparentemente, ignora que as nacionalizações do PREC redundaram precisamente nisso, pilhagens, mas apoia um partido que as defende.
Raio de gajo!...
Saturday, May 21, 2011
DAR O OURO AO BANDIDO
Abraão Zacut acrescentaria:
Agora sei que e possível e que estamos a ser postos a prova; e todos estamos a ser postos à prova, os bons e os maus, os que a vida já mediu e os que ainda não deram fruto, os que votaram Sócrates e os que se arrependeram, os fortes e os fracos.
E depois da eleições viremos todos do Minho ao Algarve, da raia ao ocidente em longas fileiras que não terão fim e a todos a História perguntará nesse dia:
Em quem votaste quando o Sócrates duplicou a divida e levou o Pais à bancarrota?
E ai de quem responder "eu? Eu dessas coissas não sei mas sempre votei na esquerda e nunca duvidei dos meus chefes nem do secretário geral". Porque aos olhos da História, há apenas um crime:
Votar Sócrates.
(pano rapidissimo)
FLEXIBILIZACAO TOTAL NO TRABALHO
Pela lógica deles, o "patrão" ja tinha despedido todos os trabalhadores ou, no mínimo, baixado a féria para 1 (um) Euro por hora...
Estas coisas são difíceis!
Friday, May 20, 2011
DSK - ADVOGADOS A PESO DE OURO
Sunday, May 15, 2011
O PCP E AS CAMARADAS DAS CASAS CLANDESTINAS
Irene Flunser Pimentel publicou este ano um livro sobre o lugar que o Estado Novo reservava à mulher, "A cada um, o seu lugar".
Na entrevista que vem hoje na Pública, Irene, antiga militante comunista, na juventude, levanta o véu de um livro que tenciona publicar sobre o papel que o PCP reservava à mulher, em particular nas célebres casas clandestinas, tão epicamente descritas por Cunhal.
O domínio de género pode ser uma característica da época, e era! A ideia de que o lugar da mulher era na cozinha podia ser uma ideia dominante na época, e era! É pena que o PCP, que partilhava estas ideias com o Estado Novo (mesmo que, em teoria, nos programas, defendesse o seu contrário), nos queira fazer crer que era diferente e que no Partido as camaradas eram tratadas em igualdade com os seu colegas homens.
As estórias que se contam, quase sempre em surdina, marginalmente, as referências que "escapam" em livros e artigos "ortodoxos", indiciam o que toda a gente julga saber: as camaradas escolhidas para as casas clandestinas tinham a tarefa de criadas para
N' A casa de Isaura, de Tiago/Cunhal, tudo era dedicação à causa, tudo era "decente", tudo era camaradagem mas cada um no seu lugar, cada um com as suas tarefas.
Como no Estado Novo, afinal...
Quinta dos Alcoutins - qualidade às portas de Lisboa
No extremo norte da freguesia do Lumiar, parte já no concelho de Odivelas, foi construído um campo de golf ainda não haverá dez anos.
Com o campo de golf veio uma urbanização, um misto de moradias e alguns prédios de apartamentos, com um início titubeante, de tal modo que não me apercebi de o número de construções ter sido nada por aí além.
Como não é uma zona por onde circule, só no passado fim de semana passei por lá intencionalmente e me apercebi de que o campo de golf está bem e recomenda-se (bem tratado e com utilizadores, pelo menos ao fim de semana) e as moradias vão continuando a nascer a ritmo lento, mas encontrei muitas em construção, a par de muitas concluídas e habitadas.
O antigo aterro sanitário continua selado, com um certo ar de abandono (o capim, "coberto vegetal", cresce a esmo mas, se calhar, é mesmo assim nesse tipo de equipamento - será?!) não deita cheiros e quanto ao centro de triagem da Valorsul, que eu tinha ideia de ser uma coisa mal cheirosa, mesmo à distância, passei-lhe mesmo ao lado, devagar, e não me apercebi de cheiros, intensos nem ligeiros. Bom!
A ideia com que fico é que, quem tem dinheiro pode muito bom compar uma bela moradia num lugar com bons ares (assim o aterro selado e o centro de triagem o permitam) e tranquilo (a ciganagem que atirava pedras do alto do fortim/paiol já foi há muito realojada...), sem ter que viajar todos os dias quilómetros e perder horas e horas na estrada, como acontece a quem escolheu a Penha Longa ou a Beloura para habitar.
Saturday, May 14, 2011
OS JACARANDÁS FLORIRAM
Sem esperarem pelo beneplácito do Professor António Barreto, os jacarandás de Lisboa saudaram Maio com a exuberância habitual.
Não tendo sido alertado pelo arauto de sempre (ou eu não reparei no aviso, ou o professor anda distraído com os preparativos para o 10 de Junho...), fui surpreendido pelas manchas azúis dos jacarandás floridos, ao subir a 5 de Outubro.
Vinha da sessão semanal de agulhas que me vão mantendo o esqueleto mais ou menos funcional (refiro-me a acupunctura, não a outras agulhas: que raio essa merda já está mais que fora de moda para les gens bien - comme moi, bien sûr...).
Mais tarde voltei a sair e encontrei mais alguns, acenando de longe com o Méridien ao fundo, ou espreitando de uma obscura transversal quem passa na Fontes Pereira de Melo.
Amanhã, se estiver para aí virado, vou fazer o tour pela D. Carlos I, largo Ribeiro Santos, Campo de Ourique, Telheiras... vamos ver.
Realmente, em 15/5 continuei a peregrinação e coloquei no FB as fotos num álbum, a que pode aceder clicando aqui.
D. AFONSO HENRIQUES ERA FINLANDES
Seriam, alguns deles*n verdadeiros finlandeses?...
Friday, May 13, 2011
1007 POSTS - ENA CUM CANECO!!!!!!!
Porra, como é que esta me escapou?!
Sabia que andava perto dos 1000 posts, mas há bocado, quando fui mexer num deles, constatei que já tinha publicado 1007 posts neste blog.
Este blog começou em fins de 2004, no âmbito da "luta" pela conquista da APOIAR, ameaçada por um bando de comunas, perfeitamente decididos a se apoderar daquela associação por todos os meios possíveis e imagináveis.
Felizmente, quando se chegou à votação e o único argumento válido era o peso do voto na urna, os sócios deram uma clara vitória à "nossa lista", relegando a lista golpista para o caixote do lixo (ou para uma conhecida cooperativa de taxistas).
O candidato a vice presidente tinha poucos meses de "casa", bem como grande parte da lista, e eram elegíveis por um golpe de mão a uma assembleia, que ditou a mudança dos estatutos... uma coisa muito, muito feia.
1000 posts em 6,5 anos dá uns escassos 154 posts por ano, cerca de 3 posts por semana. Não parece nada por aí além mas ... o total é fixe!
VIVA EU!!!
MICK JAGGER: ESTARIA MUITO "ALTO"?!
DEMOCRACIA SEGUNDO FERRO RODRIGUES
Thursday, May 12, 2011
Tuesday, May 10, 2011
Saturday, May 07, 2011
ESTE GAJO E PARVO: PEDIR ESMOLA?!
Acidente - por que e que os SEALS não usam pilotos "de topo"?
ISALTINO P'RA CADEIA!!!
OS POETAS
De Manuel de Freitas (quem?!) para Ricardo Alvaro (Richard who?!...)
Está com uma certa piada...
OS INTOCÁVEIS GESTORES PÚBLICOS
Sobre a "incompreendida" e dinâmica classe dos gestores públicos (os dos prémios não obstante os prejuízos...) muito se tem escrito.
O Macário Correia assina este texto no Público de ontem e, se bem que deteste a personagem (é dele a conhecida frase "beijar uma fumadora é como lamber um cinzeiro" - grandecíssimo panasca!!!), achei o texto muito bem conseguido e dizendo o que de importante deve ser dito sobre aquela cáfila.
SÓCRATES: GRAU ZERO DA POLÍTICA
Friday, May 06, 2011
Monday, May 02, 2011
VIVA O BEATO WOJTYLAB
CGTP - RESIDUO DE IDIOTAS DO PREC
Sunday, May 01, 2011
ARCO DO CEGO - ÁREA PEDONAL
Com a abertura ao público da estação do Saldanha, associada à linha vermelha, e a conclusão dos arranjos exteriores, criou-se uma extensa zona pedonal na Duque de Ávila.
Implicou o sacrifício da faixa de rodagem do lado norte, a sua repavimentação com calçada à portuguesa e a implantação de bancos, espalhados de longe em longe.
No meio do que anteriormente era a placa central, arborizada, foi criada uma faixa ciclável.
Esta nova zona pedonal estende-se desde o quarteirão das antigas oficinas da Carris no Arco do Cego, até à Conde de Valbom.
É atravessada sucessivamente pelas avenidas Defensores de Chaves, da República e 5 de Outubro.
No quarteirão entre o Arco do Cego e o Técnico, a faixa de rodagem norte está vedada ao trânsito, não estando claro se també, vai ser convertida em área pedonal (veja foto lá mais para o fundo).
No quarteirão do Arco do Cego, os cafés e restaurantes só existem do lado sul; do lado norte há um jardim e os "restos mortais" do edifício das oficinas da Carris, que um qualquer iluminado pretendia transformar em Museu dos Transportes - o que foi inviabilizado pela área exígua do barracão.
Este foi o aspecto em que a Câmara Municipal de Lisboa borrou a pintura: lá está o barracão com uns carros lá dentro, mas sem qualquer utilização pública (ou privada, que se saiba...).
A existência de muitos cafés, pastelarias e snacks nos prédios do lado norte potencia a criação de esplanadas, o que vou confirmar (ou infirmar...) um destes dias, uma vez que no 1º da Maio aquilo pareceia um cemitério...